Garibaldi liga Sombra e Arcanjo a seqüestro de Daniel
Congresso em Foco
8/6/2006 | Atualizado às 15:04
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O relator da CPI dos Bingos, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), afirma em seu relatório que os depoimentos coletados durante as investigações da CPI comprovam que Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, tramou o seqüestro do então prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, com o ex-policial João Arcanjo Ribeiro, conhecido como Comendador. Arcanjo está preso em Cuiabá, acusado de comandar o crime organizado no estado.
O senador ressaltou que o Ministério Público de São Paulo está conseguindo provar a ligação entre o esquema de corrupção praticado no município e o ex-policial. Sobre os esquemas de corrupção da "máfia do lixo", em Ribeirão Preto (SP), o relator pede que a Polícia Federal investigue as atividades do advogado e secretário de governo do então prefeito Antonio Palocci, Rogério Buratti, e de Luiz Cláudio Leão, proprietário da Leão Leão, empresa de lixo acusada de desvio de dinheiro.
Garibaldi Alves também destacou o relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) em que o Banco Bradesco acusa o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, de movimentar na conta corrente de sua empresa, Red Star, R$ 645 mil entre maio de 2002 e agosto de 2005. A movimentação é superior à compatível com sua renda. A CPI não pôde investigar Okamotto por não haver obtido autorização judicial para a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae.
O senador ressaltou que o Ministério Público de São Paulo está conseguindo provar a ligação entre o esquema de corrupção praticado no município e o ex-policial. Sobre os esquemas de corrupção da "máfia do lixo", em Ribeirão Preto (SP), o relator pede que a Polícia Federal investigue as atividades do advogado e secretário de governo do então prefeito Antonio Palocci, Rogério Buratti, e de Luiz Cláudio Leão, proprietário da Leão Leão, empresa de lixo acusada de desvio de dinheiro.
Garibaldi Alves também destacou o relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) em que o Banco Bradesco acusa o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, de movimentar na conta corrente de sua empresa, Red Star, R$ 645 mil entre maio de 2002 e agosto de 2005. A movimentação é superior à compatível com sua renda. A CPI não pôde investigar Okamotto por não haver obtido autorização judicial para a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do presidente do Sebrae.
