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Dirceu: "Vou dar uma parada"

Congresso em Foco

25/10/2005 | Atualizado 26/10/2005 às 9:43

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Na semana em que terá o seu futuro decidido pelo Conselho de Ética da Câmara, o deputado José Dirceu (PT-SP) afirmou ontem que, caso venha a ser cassado, continuará fazendo política e voltará a advogar. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o ex-ministro da Casa Civil admitiu ter cometido vários erros no governo e disse que vai repensar sua vida.



"Qualquer que seja o resultado (da votação sobre a cassação do mandato), quero repensar minha vida", afirmou. "Estou seguro de que preciso fazer uma reflexão", continuou. "Vou dar uma parada", concluiu depois.



Ontem, Dirceu recorreu pela terceira vez ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar o processo de cassação no Conselho de Ética.



Ao reconhecer os erros cometidos pelo governo, o ex-ministro da Casa Civil isentou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de responsabilidade. "Presidente não erra, decide e os ministros cumprem. O mandato é dele (de Lula)", disse.



Um desses erros, segundo ele, teria sido não ter feito aliança com o PMDB. O acordo teria sido vetado por Lula. Outro equívoco, na avaliação de Dirceu, foi não ter levado adiante a reforma política já no primeiro ano de governo. "Erramos. Um dos erros (do governo) foi não fazer reforma político-administrativa. Pagamos por isso".



O deputado voltou a negar a existência do mensalão e criticou o tratamento dado a ele pelo Conselho de Ética, que estaria resumindo o seu caso a um julgamento político, sem embasamento de provas. "Não existe julgamento sem provas, mesmo o político", declarou.



Irritado com algumas perguntas dos jornalistas, o petista criticou também a atuação da imprensa, que, segundo ele, está se utilizando da "presunção da culpa". "Imprensa não é Justiça", afirmou.



Em um dos momentos mais tensos da entrevista, o repórter Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo, perguntou a Dirceu se havia alguma diferença entre ele e o ex-prefeito Paulo Maluf. Depois de hesitar alguns instantes, o petista respondeu: "Obrigado por ter me comparado a Maluf... É claro que existem todas as diferenças possíveis...".



"Mas ele (Maluf) também dizia que não tinha provas contra ele e acabou preso por 40 dias", prosseguiu o repórter.



Dirceu retrucou: "Mas tinha provas, não é? Tanto que ele foi preso. Contra mim não há provas".

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