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Congresso em Foco
26/3/2007 | Atualizado 28/3/2007 às 7:59
No esforço para acalmar os ânimos e evitar a primeira greve nacional no segundo mandato do governo Lula, o ministro da Justiça, Tarso Genro, reuniu-se hoje (26) com as categorias que integram a Polícia Federal. Apesar do esforço, noticiou há pouco a Agência Estado, Genro não conseguiu dissuadir os policiais. Na próxima quarta-feira (28) haverá uma paralisação de advertência de 24 horas, preparatória da greve geral.
Ainda segundo a Agência Estado, durante a paralisação não serão emitidos passaportes e nem realizados serviços de rotina da PF. Apenas os serviços essenciais serão mantidos. Os policiais federais reivindicam 30% de reajuste. O aumento foi acertado no último acordo salarial de 2006, mas não foi cumprido até agora. O movimento quer, também, a reestruturação da instituição.
Ao deixar a reunião, Genro disse que o governo respeita o movimento "desde que ocorra dentro da lei e da democracia e que prevaleça a responsabilidade e o espírito público". Segundo o ministro, não é papel do governo impedir manifestações legítimas dos trabalhadores e eles serão ouvidos com respeito. (Carol Ferrare)
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"Não atuei como advogado do governo", diz Bastos
O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos garante: durante os 50 meses em que permaneceu no governo não atuou mais como advogado do que como ministro. Em entrevista ao repórter Kennedy Alencar, publicada na edição de hoje (26) do jornal Folha de S.Paulo, Bastos diz que ouviu reclamações tanto do governo quanto da oposição sobre as operações da Polícia Federal.
“Achavam que eu era um Maquiavel, um sujeito capaz de organizar coisas e montar versões”, conta. “Como ministro, eu era ouvido a respeito das questões. [...] Foi se criando uma lenda”, completou, referindo-se às críticas de que ele teria defendido o governo e impedido que Lula fosse investigado por crimes de responsabilidade durante a crise do mensalão. Para Bastos, que agora está advogando em um escritório em São Paulo, a PF é impessoal - “não persegue e não protege”.
O ex-ministro defende ainda que Tarso Genro, o atual ministro da Justiça, mantenha o diretor-geral Paulo Lacerda na Polícia Federal “pelo brilho e pela liderança”.
Sobre o presidente Lula, Thomaz Bastos diz ter certeza que, “daqui a alguns anos, a era Lula será citada como a mais nítida e a mais importante do Brasil”. O ex-ministro acha possível que Lula volte à presidência em 2015. “É um homem saudável, que se cuida mais no governo. Está mais vaidoso”, afirma. (Lucas Ferraz)
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