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Garimpeiros invadem aldeia no Amapá e matam cacique

Congresso em Foco

27/7/2019 | Atualizado às 18:36

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Indígenas da aldeia Marirí fugiram para aldeia Aramirã. Foto: Reprodução

Indígenas da aldeia Marirí fugiram para aldeia Aramirã. Foto: Reprodução
Um grupo de garimpeiros invadiu neste sábado (27) a aldeia de Waiãpi, em Pedra Branca do Amapari, no Amapá, acirrando o clima de confronto que tomou conta da comunidade nos últimos meses. A Polícia Federal foi acionada para controle da invasão, assim como a Fundação Nacional do Índio (Funai). Uma liderança morreu após a investida dos garimpeiros, que acabaram ocupando a aldeia Mariry. [audio ogg="https://static.congressoemfoco.com.br/2019/07/WhatsApp-Audio-2019-07-27-at-15.55.54-1.ogg"][/audio] "Uma liderança fez contato informando que ocorreu uma invasão dos garimpeiros e assassinaram um cacique", relatou ao Congresso em Foco o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Acuados e com medo de novas retaliações, os índios se refugiaram na comunidade vizinha Aramirã, para onde crianças e mulheres foram levadas. Randolfe foi acionado pelo vereador Jawaruwa Waiãpi. Ele encaminhou áudios com pedido de socorro ao senador. Veja aqui o boletim de ocorrência registrado na Polícia Federal Informações indicam que os índios se preparam, em Aramirã, para expulsar os quase 50 garimpeiros da comunidade. "Há potencial gravíssimo de conflitos", lamenta Randolfe. Sitiados na mata, os índios prometem retomar a aldeia caso as autoridades não adotem providências, motivo pelo qual pedem intervenção das forças de segurança estaduais e federais. O parlamentar alerta para a escalada do ódio e da intolerância após a eleição do presidente Jair Bolsonaro. "O sangue derramado é culpa do governo federal, que ocorre por causa da omissão de organismos de controle", reprovou. "Quem vive do crime se sente protegido em poder invadir terra indígena." Desde janeiro, houve expansão dos focos de garimpo ilegal no Norte, assim como o aumento do desmatamento, como constatou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Defendendo uma política de exploração de mineral em terras indígenas, Bolsonaro vem contestando o trabalho do órgão. Segundo Bolsonaro, a divulgação de dados de desmatamento pode prejudicar o país em negociações internacionais. Militantes da área, como indígenas e ambientalistas, responsabilizam o governo Bolsonaro pelo avanço da atividade ilegal - verificado em diferentes pontos do Pará e de Roraima - e criticam o afrouxamento das regras de controle e fiscalização. "É o discurso do ódio e da intolerância. Um clima de liberou geral", conclui Randolfe. Na Cidade do México em meio a uma turnê internacional, o cantor Caetano Veloso apelou às autoridades brasileiras para atenderem ao chamado de socorro dos índios Waiãpi. "Eu peço às autoridades brasileiras que, em nome da dignidade do Brasil e do mundo, ouçam esse grito", afirmou em vídeo. [video width="480" height="848" mp4="https://static.congressoemfoco.com.br/2019/07/WhatsApp-Video-2019-07-27-at-17.51.15.mp4"][/video]   Demarcação de terras   Com a posse de Bolsonaro, em janeiro, reacendeu a histórica discussão sobre a demarcação de terras indígenas. Em uma medida provisória, Bolsonaro tentou transferência da demarcação de terras indígenas da Funai, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, para o Ministério da Agricultura, atendendo a pressão da bancada ruralista - uma das mais influentes no Congresso. Acabou perdendo queda de braço com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que devolveu a proposta ao governo federal por considerá-la "grave ofensa ao texto constitucional".   >> Alcolumbre impõe derrota a Bolsonaro e devolve demarcação de terras indígenas à Funai >> Governo planeja liberar mineração em terras indígenas, diz ministro >> Mineração em terras indígenas volta à pauta da Câmara
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