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Câmaras têm PT desidratado, recorde de partidos e sub-representação de mulheres e negros

Congresso em Foco

31/12/2016 8:00

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[caption id="attachment_277543" align="alignleft" width="353" caption="Suplicy, na diplomação como vereador: vitória recorde do ex-senador em São Paulo não reflete desempenho do partido nos legislativos municipais"][fotografo]Divulgação[/fotografo][/caption]Petistas reduzidos quase à metade, número recorde de partidos, mulheres e negros sub-representados. Esse é o perfil básico das novas câmaras municipais em todo o Brasil. Embora sejam 52% do eleitorado do país, as vereadoras vão ocupar apenas 13,5% das cadeiras dos legislativos municipais a partir de 2017. Mesmo sendo 7,6% dos eleitores, somente 5% dos legisladores das cidades se autodeclararam negros ao registrar a candidatura. Depois de perder a Presidência da República, com o impeachment de Dilma, e de sofrer sua maior derrota eleitoral na disputa pelas prefeituras, o PT também desidratou nas câmaras municipais. Voltou ao patamar do ano 2000, a última eleição antes de a sigla chegar ao Palácio do Planalto. Terceiro partido em número de vereadores em 2012, com 5.067 eleitos, sua bancada despencou para a 10ª colocação, com apenas 2.795 titulares - queda de 45%. Apesar de ter perdido para o PSDB a prefeitura da maior cidade brasileira, o PT emplacou o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) como o vereador mais votado da história do país, com 301.446 votos, e evitou a sangria de sua bancada na Câmara Municipal de São Paulo. Caiu de dez para nove representantes na Casa, número que ainda lhe garante a dianteira na oposição ao novo prefeito João Doria. Apenas o PSDB, com 11, elegeu mais vereadores na cidade. Com os aliados, Doria deve formar maioria parlamentar. Além dele, pelo menos outros 13 prefeitos começarão o mandato com base suficiente para aprovar propostas de seu interesse. Outros sete devem enfrentar uma oposição mais numerosa. Nos demais casos, a situação é indefinida, podendo pender para um lado ou outro devido ao grande número dos autodeclarados independentes. Pulverização partidária Comemoradas por seus adversários, que viram nelas consequência do desgaste nacional do partido, as baixas do PT não foram ocupadas por nenhuma legenda em especial. O que houve foi uma pulverização. Todas as 33 siglas que lançaram candidatos em 2016 conquistaram ao menos uma cadeira. Nunca tantos partidos elegeram tantos vereadores (apenas o PCO e o PSTU não serão representados). Os votos perdidos pelo PT ajudaram a dar musculatura a siglas médias e pequenas. Entre as principais agremiações, apenas o PSDB registrou crescimento. Ainda assim, foi de apenas 4,1%. Saltou de 5.146 para 5.355 eleitos. O PMDB, do presidente Michel Temer, segue no topo das legendas com mais cadeiras nos legislativos municipais, a exemplo do que ocorre no Congresso. Ainda assim, terá 3,5% menos vereadores na nova legislatura, em comparação com a iniciada há quatro anos (7.551, em 2016, ante 7.825, em 2012). Entre os partidos que fazem oposição a Temer, o PDT foi o único que aumentou sua bancada (5,4%). Os governistas PTB e DEM também viram suas representações minguarem (recuo de 12,7% e 9,7%, respectivamente). [caption id="attachment_277547" align="alignright" width="368" caption="Áurea Carolina surpreendeu em Belo Horizonte: com o apoio de 17.420 eleitores, foi a mais votada em sua primeira eleição"][fotografo]Divulgação[/fotografo][/caption]Mesmo com a reserva de 30% das vagas para um dos sexos (na prática, uma cota para as mulheres), a representação feminina ficou bem aquém da realidade do eleitorado nacional. Grande parte das candidatas foi registrada pelos partidos apenas para o preenchimento da cota. Muitas das que conseguiram levar adiante suas candidaturas esbarraram em velhos problemas, como falta de recursos e pouco tempo no horário eleitoral gratuito. As mulheres vão ocupar apenas 13,5% das vagas nos parlamentos municipais, praticamente o mesmo índice registrado há quatro anos (13,3%). Entre as eleitas está a campeã de votos em Belo Horizonte, a cientista política negra Áurea Carolina (Psol). As câmaras municipais de Natal, com 28% de vereadoras, de Curitiba, com 21%, e de São Paulo, com 20%, são as que terão maior representação feminina, proporcionalmente. Em Cuiabá, nenhuma mulher se elegeu. Em cinco capitais, as mulheres vão ocupar menos de 10% das cadeiras: Belém, Aracaju, Vitória, Campo Grande e Florianópolis. Na primeira eleição municipal em que os candidatos tiveram de declarar sua cor, os autodeclarados brancos predominaram, com 57,1% das vagas nas câmaras municipais. Logo depois aparecem os pardos, com 37%. Os negros ficaram com apenas 5% das cadeiras, os amarelos com 0,5% e os indígenas, com 0,2%. A maior parte dos vereadores tem menos de 50 anos. Ao todo, 117 têm 18 ou 19 anos. Outros 4.197 estão na faixa de 20 a 29 anos. Quase 16 mil informaram ter entre 30 e 39, ao passo que quase 20 mil declararam ter entre 40 e 49 anos. Veja mais curiosidades sobre os novos vereadores: Variação no número de vereadores, por partido, de 2012 para 2016: PMDB 2016 7.551 (-3,5%) 2012 7.825 PSDB 2016 5.355 (4,1%) 2012 5.146 PP 2016  4.730 (-2,3%) 2012 4.840 PSD 2016 4.623 (1,2%) 2012 4.570 PDT 2016 3.756 (5,4%) 2012 3.563 PSB 2016 3.625 (4%) 2012 3.042 PTB 2016 3.042 (-12,7%) 2012 3.484 PR 2016 3.024 (-2,8%) 2012 3.110 DEM 2016 2.898 (-9,7%) 2012 3.209 PT 2016 2.795 (-44,8%) 2012 5.067 Situação dos prefeitos nas câmaras municipais das capitais: Aracaju Edvaldo Nogueira (PCdoB) Base aliada 8 Oposição 14 Independentes ou indefinidos 2 Belém Zenaldo Coutinho (PSDB) Base aliada 18 Oposição 12 Independentes ou indefinidos 5 Belo Horizonte Alexandre Kalil (PHS) Base aliada 14 Oposição 16 Independentes ou indefinidos 11 Boa Vista Teresa Surita (PMDB) Base aliada 8 Oposição 13 Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) Base aliada 8 Oposição 17 Independentes ou indefinidos 4 Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) Base aliada 11 Oposição 14 Curitiba Rafael Greca (PMN) Base aliada 20 Oposição 9 Independentes ou indefinidos 9 Florianópolis Gean Loureiro (PMDB) Base aliada 12 Oposição 5 Independentes ou indefinidos 6 Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) Base aliada 31 Oposição 10 Independentes ou indefinidos 2 Goiânia Iris Rezende (PMDB) Base aliada 16 Oposição 19 João Pessoa Luciano Cartaxo (PSD) Base aliada 16 Oposição 11 Macapá Clécio Luís (Rede) Base aliada 10 Oposição 13 Maceió Rui Palmeira (PSDB) Base aliada 13 Oposição 7 Independente ou indefinido 1 Manaus Arthur Neto (PSDB) Base aliada 19 Oposição 18 Independentes ou indefinidos 5 Natal Carlos Eduardo (PDT) Base aliada 11 Oposição 3 Independentes ou indefinidos 14 Palmas Amastha (PSB) Base aliada 8 Oposição 6 Independentes ou indefinidos 5 Porto Alegre Nelson Marchezan Jr (PSDB) Base aliada 11 Oposição 7 Independentes ou indefinidos 18 Porto Velho Dr. Hildon (PSDB) Base aliada 4 Oposição 17 Recife Geraldo Julio (PSB) Base aliada 31 Oposição 6 Independentes ou indefinidos 2 Rio Branco Marcus Alexandre (PT) Base aliada 12 Oposição 5 Rio de Janeiro Marcelo Crivella (PRB) Base aliada 36 Oposição 8 Independentes ou indefinidos 8 Salvador ACM Neto (DEM) Base aliada 30 Oposição 10 Independentes ou indefinidos 3 São Luís Edivaldo Holanda Jr (PDT) Base aliada 24 Oposição 7 São Paulo João Doria (PSDB) Base aliada 34 Oposição 11 Independentes ou indefinidos 10 Teresina Firmino Filho (PSDB) Base aliada 22 Oposição 3 Independentes ou indefinidos 4 Vitória Luciano (PPS) Base aliada 11 Oposição 3 Independente ou indefinido  1 * Números baseados nas coligações da eleição. É possível ter havido mudança, em alguns municípios, com base em negociação de lá para cá. Presença das mulheres nas câmaras municipais das capitais, por ordem de participação: Natal 72% homens 28% mulheres Curitiba 79% homens 21% mulheres São Paulo 80% homens 20% mulheres Maceió 81% homens 19% mulheres Salvador 81% homens 19% mulheres Porto Velho 81% homens 19% mulheres Recife 85% homens 15% mulheres Fortaleza 86% homens 14% mulheres Goiânia 86% homens 14% mulheres Rio de Janeiro 86% homens 14% mulheres Boa Vista 86% homens 14% mulheres Macapá 87% homens 13% mulheres Rio Branco 88% homens 12% mulheres João Pessoa 89% homens 11% mulheres Porto Alegre 89% homens 11% mulheres Palmas 89% homens 11% mulheres Manaus 90% homens 10% mulheres São Luís 90% homens 10% mulheres Belo Horizonte 90% homens 10% mulheres Teresina 90% homens 10% mulheres Belém 91% homens 9% mulheres Aracaju 92% homens 8% mulheres Vitória 93% homens 7% mulheres Campo Grande 93% homens 7% mulheres Florianópolis 96% homens 4% mulheres Cuiabá 100% homens 0% mulheres Vereadores eleitos, por cor autodeclarada: Brancos - 57,1% (população brasileira 47,7%) Pardos - 37% (população brasileira 43,1%) Pretos - 5% (população brasileira 7,6%) Amarelos - 0,5% (população brasileira 1,1%) Indígenas - 0,3% (população brasileira 0,4%) Composição das câmaras municipais, por sexo: Homens - 50.027  (86,5%) Mulheres - 7.820 mulheres (13,5%) Vereadores eleitos, por faixa etária: 18 e 19 anos - 117 20 a 29 - 4.197 30 a 39 anos - 15.777 40 a 49 anos - 19.873 50 a 59 anos - 13.468 60 a 69 anos - 3.921 70 a 79 anos - 452 Mais de 80 anos - 33 Ocupações mais comuns declaradas pelos vereadores: Vereador - 12.162(37,6%) Outros - 5.886(18,2%) Agricultor - 5.790(17,9%) Servidor público municipal - 4.944(15,3%) Comerciante - 3.536 (10,9%) Campeões de votos Vereadores mais votados do país 1. Eduardo Suplicy (PT) (São Paulo) - 301.446 (5,62%) 2. Milton Leite (DEM) (São Paulo) - 107.957 (2,01%) 3. Carlos Bolsonaro (PSC) (Rio de Janeiro) - 106.657 (3,65%) 4. Tarcísio Motta (Psol) (Rio de Janeiro) - 90.473 (3,10%) 5. Tripoli (PV) (São Paulo) - 88.843 (1,66%) 6. Conte Lopes (PP) (São Paulo) - 80.052 (1,49%) 7. Mario Covas Neto (PSDB) (São Paulo) - 75.593 (1,41%) 8. Cesar Maia (DEM) (Rio de Janeiro) - 71.468 (2,45%) 9. Eduardo Tuma (PSDB) (São Paulo) - 70.273 (1,31%) 10. Adilson Amadeu (PTB) (São Paulo)- 67.071 (1,25%) Vereadores com maior % de votos em capitais 1. Lobão (PR) (Maceió) - 24.969 (6,01%) 2. Jorge Kajuru (PRP) (Goiás) -     37.796 (5,65%) 3. Eduardo Suplicy (PT) (São Paulo) - 301.446 (5,62%) 4. Pedrão (PP) (Florianópolis) -     11.197 (4,63%) 5. Fabrício Gandini (PPS) (Vitória) - 7.611 - (4,21%) 6. Carlos Bolsonaro (PSC) (Rio de Janeiro) - 106.657 (3,65%) 7. Tereza Nelma (PSDB) (Maceió) - 14.991 - (3,61%) 8. Denninho (PPS) (Vitória) - 6.167 - (3,41%) 9. Iran Barbosa (PT) (Aracaju) - 8.809 - (3,18%) 10. Tarcísio Motta (Psol) (Rio de Janeiro) - 90.473 (3,10%) Os eleitos menos votados Italo Ciba (PTdoB) - eleito com 0,21% dos votos válidos no Rio de Janeiro (ele recebeu 6.023 votos, ao todo). Tibira (PRB) - eleito com 32 votos em Borá (SP), segundo menor colégio eleitoral do país, com 1.214 eleitores. Mais sobre eleições 2016
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