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Posse de Mauro Vieira
Congresso em Foco
3/1/2023 | Atualizado às 8:45

Ainda no discurso, Vieira defendeu que o Brasil reassuma a posição de liderança entre os países de desenvolvimento e destacou a importância das relações com a Argentina e os países que fazem parte do Mercosul e a necessidade de se fortalecer a União de Nações Sul-Americanas (Unasul). "Nossa ideologia será da integração", afirmou. "O abandono da América Latina e do Caribe foi o que causou maiores prejuízos", acrescentou.
Mauro Vieira, que já havia sido chanceler no governo Dilma Rousseff, disse que o Brasil fará de tudo para integrar, de maneira permanente, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
"O Brasil e os demais países emergentes querem ter vez e voz nas decisões internacionais", ressaltou. "Colaboraremos no Conselho da Assembleia-Geral da ONU para implementação da agenda de mulheres, paz e segurança, além de políticas de desarmamento e proibição de armas nucleares", reforçou.
Segundo o chanceler, o Brasil buscará novos acordos bilaterais e de fortalecimento do comércio internacional, "uma política externa verdadeiramente universalista", estabelecendo laços mais fortes com países africanos para tratar de desafios comuns. "Seguiremos atentos à importância de fortalecer as instituições democráticas, sempre com respeito à soberania dos países", declarou.
O novo ministro afirmou que o Brasil deve manter relações "em pé de igualdade" com os Estados Unidos e reassumir a posição de neutralidade quanto ao conflito entre Israel e Palestina.
Mauro Vieira assumiu o compromisso de reforçar as políticas de inclusão no Itamaraty. Destacou a importância de a embaixadora Maria Laura da Rocha ser a primeira mulher a ser nomeada secretária-geral do Ministério das Relações Internacionais. "Buscaremos recrutar mais mulheres, negros e indígenas. Ampliaremos sua presença em cargos de liderança. Bolsas de ação afirmativa para negros."
Assista à íntegra do pronunciamento de Mauro Vieira ao assumir o ministério:
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