Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Tabata e Rafael Brito defendem desbloqueio do Pé-de-Meia: "Não há ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

educação

Tabata e Rafael Brito defendem desbloqueio do Pé-de-Meia: "Não há pedalada"

Coautora do projeto e líder da bancada da educação afirmam que TCU comprometerá futuro de geração se inviabilizar o Pé-de-Meia

Congresso em Foco

12/2/2025 | Atualizado às 11:55

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Tabata Amaral e Rafael Brito: TCU comprometerá futuro de uma geração se inviabilizar o Pé-de-Meia. Foto: Divulgação

Tabata Amaral e Rafael Brito: TCU comprometerá futuro de uma geração se inviabilizar o Pé-de-Meia. Foto: Divulgação
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidirá nesta quarta-feira (12) sobre o futuro do programa Pé-de-Meia, que oferece bolsas e uma poupança para estudantes do Ensino Médio. O ministro Augusto Nardes decidiu bloquear R$ 6 bilhões em despesas do programa para este ano. O plenário do TCU votará hoje o recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) contra a medida. Para a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) e para o líder da Frente Parlamentar Mista da Educação, deputado Rafael Brito (MDB-AL), não há qualquer ilegalidade na transferência dos recursos para o Pé-de-Meia. "Não há desvio, não há pedalada, não há crime de responsabilidade", ressaltam os deputados, em artigo assinado em conjunto com o economista Raphael Gouvea, publicado com exclusividade nesta quarta-feira (12) pelo Congresso em Foco. A deputada paulista é uma das autoras da lei que criou o programa federal. Leia o artigo: Por que bloquear os recursos do Pé-de-Meia é uma decisão equivocada? Futuro comprometido Os três defendem que não houve irregularidades na transferência de R$ 6 bilhões do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC) para o Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem), considerando que essa transação foi autorizada por leis aprovadas pelo Congresso. O TCU questiona a operação, argumentando que a lei orçamentária deveria aprovar essa movimentação. Tabata Amaral, Rafael Brito e Raphael Gouvea ressaltam que todas as ações do governo estão em conformidade com dispositivos legais e recomendações do TCU, e que a interrupção dessa transferência poderia afetar negativamente cerca de 4 milhões de estudantes de baixa renda, aumentando a evasão escolar e comprometendo o futuro educacional desses jovens. Na visão deles, a interrupção do programa terá efeitos alarmantes. "No Brasil, onde a cada ano milhares de jovens abandonam a escola por falta de condições financeiras, impedir a continuidade de um programa como o Pé-de-Meia não é apenas uma questão burocrática - é um risco concreto para o futuro de uma geração", advertem. "Interromper esse fluxo de recursos não apenas desestrutura a política pública, mas também aumenta a vulnerabilidade social desses estudantes, que dependem do benefício para seguir estudando", acrescentam. Bloqueio Uma das principais iniciativas sociais do governo Lula, o Pé-de-Meia enfrenta ameaça de interrupção devido à restrição no uso de recursos provenientes do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc). O TCU argumenta que esses fundos precisam ser alocados no Orçamento da União antes de serem direcionados ao programa. De acordo com auditores do tribunal, o programa está sendo operado fora do orçamento da União, desrespeitando as regras fiscais. A legislação que criou o Pé-de-Meia estabeleceu um fundo para gerenciar os recursos do programa, chamado Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem). O governo considera esse fundo fundamental para garantir o depósito dos recursos aos alunos e para reaver valores daqueles que não concluem o ensino médio. O TCU determinou que uma parte dos recursos deve ser incluída no Orçamento e não pode ser paga diretamente. A disputa levou ministros do governo Lula, como Fernando Haddad (Fazenda) e Camilo Santana (Educação), ao TCU, em busca de uma alternativa para desbloquear os recursos. A expectativa é de que o tribunal opte por uma decisão que libere os recursos, mas, ao mesmo tempo, obrigue o governo federal a fazer ajustes no remanejamento do dinheiro. A oposição também tem se movimentado no TCU, alegando que o governo comete "crime de responsabilidade fiscal" por não incluir os recursos do programa no orçamento de 2025, ainda à espera de votação no Congresso. O programa deve movimentar R$ 13 bilhões por ano. O Executivo pretende incluir o Pé-de-Meia no Orçamento de 2026. O programa O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro destinado a estudantes do ensino médio público que estão inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Seu objetivo é promover a permanência e a conclusão escolar, democratizando o acesso à educação e reduzindo a desigualdade social entre os jovens. Os estudantes recebem um incentivo mensal de R$ 200, além de R$ 1.000 após a conclusão de cada ano letivo, com o total de benefícios podendo chegar a R$ 9.200 por aluno. No caso da educação de jovens e adultos, o valor inclui um incentivo adicional pela frequência. As redes de ensino são responsáveis por coletar e informar os dados dos alunos ao Ministério da Educação (MEC), que verifica as informações para os pagamentos. A Caixa Econômica Federal é encarregada de abrir as contas e realizar os pagamentos, acessíveis aos beneficiários pelo aplicativo Jornada do Estudante.  
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Opinião TCU educação Tabata Amaral Rafael Brito pé de meia raphael gouvea

Temas

Educação Congresso Notícia

LEIA MAIS

DEPUTADA FORAGIDA

Governo envia ao Itamaraty pedido de extradição de Carla Zambelli

Segurança

Senado atualiza Política Nacional de Defesa

SEGURANÇA PÚBLICA

Câmara aprova aumento de pena para crimes com armas de uso restrito

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

INTERROGATÓRIO

Bolsonaro chama Moraes para ser vice em 2026, que nega: "Eu declino"

2

8 DE JANEIRO

Bolsonaro: manifestantes acampados no QG do Exército eram "malucos"

3

INTERROGATÓRIO NO STF

Citado por Fux, Bebianno alertou em 2019 que Bolsonaro tentaria golpe

4

ORÇAMENTO

Nova decisão sobre emendas inflama Congresso e ameaça decreto do IOF

5

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Haddad acusa deputados de "molecagem" e sessão na Câmara vira tumulto

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES