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Economia

BC ainda avalia impacto do consignado para CLT, diz Galípolo

Para ele, há dúvida sobre sobre "como isso vai se desdobrar no tempo".

Congresso em Foco

27/3/2025 15:57

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O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, declarou que as potenciais consequências da expansão do crédito consignado ainda não foram computadas nas projeções da autoridade monetária. A declaração ocorreu durante entrevista coletiva para a apresentação do Relatório de Política Monetária referente ao primeiro trimestre.

"A gente não considerou ainda, nas nossas projeções, o impacto do consignado privado. Temos visto, desde o lançamento, estimativas variadas de como será o impacto. Há muita dúvida sobre quanto isso representa um fluxo novo de crédito ou uma substituição de dívida antiga por nova, e sobre como isso vai se desdobrar no tempo", disse.

Instituído por medida provisória em 12 de março, o Programa Crédito do Trabalhador na Carteira Digital de Trabalho abrange trabalhadores com carteira assinada da iniciativa privada, incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e contratados por microempreendedores individuais (MEI). A medida, de acordo com o governo, tem potencial para ofertar crédito com juros menores a até 47 milhões de pessoas.

Presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo

Presidente do Banco Central (BC), Gabriel GalípoloRaphael Ribeiro/Banco Central

Conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego, foram registradas 64.718.404 simulações e 8.704.759 solicitações de crédito. Até as 17h do dia 25 de março, 48.170 indivíduos contrataram R$ 340,3 milhões em empréstimos por meio da nova modalidade de crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada. O valor médio dos empréstimos foi de R$ 7.065,14 por trabalhador, com prazo médio de 21 meses, divididos em parcelas de R$ 333,88.

Para o presidente do BC, a iniciativa tende a ser uma resposta a uma questão estrutural da oferta de crédito, e não uma medida conjuntural, "tendo a ver como uma agenda mais antiga de substituir crédito de alto custo para baixo custo", destacou.

No relatório divulgado, o BC diminuiu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2,1% para 1,9% em 2025. Segundo o BC, a previsão de inflação para o ano caiu para 5,01%, permanecendo fora do intervalo da meta. O documento menciona o expressivo crescimento da economia em 2024, de 3,4%. De acordo com a avaliação do BC, o aquecimento da economia contribui para a elevação da inflação, dificultando a convergência para a meta.

A inflação acumulada em doze meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 4,87% em novembro para 5,06% em fevereiro. A meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) do BC é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5% para mais ou para menos. O relatório indica que as projeções de inflação se mantiveram acima da meta, tornando a "convergência para a meta desafiadora". O BC sinalizou que prevê a inflação próxima à meta somente no segundo semestre de 2027.

"O BC sabe que, no curto prazo, a gente vai conviver com uma inflação acima da meta", afirmou Galípolo.

Na semana anterior, o BC aumentou a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano. Em comunicado, o Comitê de Política Monetária (Copom) declarou que as incertezas no cenário internacional, especialmente devido à política comercial do país, geram dúvidas sobre a postura do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). Em relação ao Brasil, o texto informa que a economia brasileira está aquecida, apesar de indícios de moderação no crescimento.

Quanto às próximas reuniões, o Copom informou que elevará a Selic "em menor magnitude" na reunião de maio. "Você vai estar com uma taxa de juros caminhando para um patamar elevado e com uma inflação rodando acima da meta", acrescentou o presidente do BC.

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