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Eleições 2022

Presidente do PL volta a questionar urnas eletrônicas e diz que vai apresentar documento ao TSE

Congresso em Foco

19/11/2022 | Atualizado 20/11/2022 às 9:19

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O ex-deputado Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), legenda da qual faz parte o presidente da República, Jair Bolsonaro, retornou à querela quanto à confiabilidade das urnas eletrônicas. Embora afirme que não é intenção do partido questionar a eleição, Valdemar disse, em vídeo, que até terça-feira (22), irá apresentar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um questionamento a respeito das urnas mais antigas utilizadas nestas eleições. Segundo Valdemar, todas as urnas fabricadas antes de 2020 teriam o mesmo número de patrimônio, o que impediria uma verificação urna por urna do seu funcionamento. Valdemar quer que todas essas urnas sejam desconsideradas do resultado final. "Estão todas com o mesmo número. Então nós estamos entrando com esse documento. Já temos a prova e nós vamos mostrar que essas urnas não podem ser consideradas", disse ele. Costa Neto alegou ainda que as urnas não poderiam ter passado por checagem antes das eleições, pois os equipamentos possuem as mesmas numerações de tombamento. "Acredito que sejam umas 250 mil urnas. Todas as urnas antes do ano 2020 têm o mesmo número de patrimônio. Não tem como você controla as urnas". O presidente da legenda disse que o documento deve ser apresentado à Corte na próxima terça-feira (22), mas reforçou que o partido não pretende propor novas eleições. "Agora vamos ver o que o TSE vai resolver. Não queremos propor nova eleição, mas tem que decidir". O vídeo com as declarações de Valdemar Costa Neto está circulando nas redes sociais, neste sábado (20), e está sendo compartilhando amplamente por políticos e apoiadores bolsonaristas. https://twitter.com/Biakicis/status/1594039757402959873

Idas e vindas do PL

Desde o resultado da eleição, o PL parece avançar e recusar quanto ao questionamento do sistema eletrônico de votação. Há alguns dias, chegou a circular um suposto relatório feito pelo Instituto Voto Legal que dizia que o partido iria questionar o resultado da eleição. Em seguida, o partido negou a autoria do documento, afirmando se tratar de uma versão "obsoleta". O documento questionava exatamente o funcionamento das urnas mais antigas, questionando os modelos fabricados entre 2009 e 2015. No  próprio vídeo que circula, percebe-se como o tema não parece deixar Valdemar Costa Neto muito à vontade. "Eu tinha tranquilidade, porque eu disputo eleição desde 1990, e as urnas estão aí desde 1994. Nunca tive preocupação com isso. Mas o presidente Bolsonaro insistia", diz Valdemar. O problema na contestação do resultado da eleição é, que, por ser uma eleição geral, na qual se vota não apenas para presidente, mas para governador, senador e deputados federal e estadual, qualquer questionamento afeta os resultados também dos eleitos para esses outros cargos. E o PL é o partido que terá o maior número de cadeiras tanto para a Câmara dos Deputados quanto para o Senado.

Além da querela, todos atestaram

Todos os organismos internacionais e nacionais que acompanharam as eleições de 2022 atestaram que o sistema é seguro. Foram mais de 120 observadores internacionais. Órgãos como a Organização dos Estados Americanos (OEA); a União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore); a Rede dos Órgãos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Rojae-CPLP); o Parlamento do Mercosul (Parlasul);  o Institute for Democracy and Electoral Assistance (Idea Internacional); o Carter Center; a Rede Mundial de Justiça Eleitoral (RMJE); a International Foundation for Electoral Systems (Ifes), e a Transparencia Electoral América Latina. Instituições nacionais que acompanharam as eleições também atestaram o resultado. Entre elas: Associação Juízes para a Democracia (AJD); Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep); Faculdade de Direito de Vitória (FDV); Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE); Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Transparência Eleitoral Brasil; Tribunal de Contas da União (TCU), e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
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