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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
19/11/2022 | Atualizado às 9:11
Em frente a quarteis, manifestantes pedem intervenção militar. Para Peternelli, Forças Armadas têm consciência do seu papel institucional. Foto: Lucas Neiva/Congresso em Foco[/caption]
Relatório divulgado pela Controladoria-Geral da União (CGU) em julho revelou a existência de irregularidades no vínculo de 2.363 militares que ocupavam cargos civis no governo. Há militares que não poderiam estar exercendo a função civil e outros estavam mais tempo cedidos à administração pública do que a legislação permite. Outros que estavam recebendo mais do que deveriam.
De acordo com o estudo " Militarização da Administração Pública no Brasil: Projeto de Nação ou Projeto de Poder?", do cientista político William Nozaki, mais de 6 mil militares foram designados para cargos civis no governo Bolsonaro.
Um dos coordenadores da equipe de transição, Aloizio Mercadante minimizou as chances de haver conflito entre as Forças Armadas e o governo Lula. A equipe de transição ainda não definiu a composição do grupo de trabalho da Defesa, em meio à resistência de militares liderada pelo presidente derrotado. Os nomes do GT deverão ser anunciados na próxima semana com a volta de Lula ao Brasil.
"Não tem maiores preocupações em relação a essa agenda. Pode ter algumas questões pontuais. Tem um problema institucional, o lugar das Forças Armadas, a relação com a Constituição, mas isso não é propriamente um tema do grupo de trabalho", disse Mercadante na última quinta-feira.
O Brasil teve ministros civis na Defesa nos governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula, Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB). Capitão da reserva do Exército, Bolsonaro nomeou o general Fernando Azevedo e Silva como ministro. Mas, em meio a pressões políticas por um alinhamento maior das Forças Armadas com o governo, Azevedo e Silva entregou o cargo e foi substituído por Braga Netto, posteriormente deslocado para a Casa Civil e sucedido pelo general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Pelo mesmo motivo e na mesma época que Azevedo e Silva, também entregaram os cargos os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.Tags
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