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QUEBRA DE DECORO
Congresso em Foco
2/5/2025 | Atualizado às 7:49
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados solicitou a suspensão cautelar do mandato de Gilvan da Federal (PL-ES) por seis meses, após declarações ofensivas à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). O parlamentar usou a tribuna para associá-la ao apelido "Amante", presente em planilhas da Odebrecht, e afirmou que a pessoa com esse codinome deveria ser "uma prostituta do caramba".
A declaração foi feita durante audiência da Comissão de Segurança Pública com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Na ocasião, Gilvan também mencionou o apelido "Lindinho", ligado ao deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), companheiro de Gleisi.
A Corregedoria da Câmara considerou que as falas ultrapassam os limites da liberdade de expressão e violam o decoro parlamentar. Com base nesse entendimento, enviou de ofício um relatório à Mesa Diretora, que protocolou representação ao Conselho de Ética. O colegiado tem até três dias úteis para decidir se abre processo contra o deputado. Se não houver deliberação, o pedido pode ser levado ao plenário.
Assinada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e por outros quatro integrantes da direção da Casa, a representação afirma que Gilvan fez insinuações abertamente ultrajantes, desonrosas e depreciativas. O texto ressalta que é a primeira vez que a Casa recorre a um mecanismo criado na gestão de Arthur Lira (PP-AL) para acelerar a punição de deputados.
Além do episódio envolvendo Gleisi, Gilvan foi alvo de críticas recentes ao dizer que queria que Lula morresse durante discussão sobre projeto que desarma a segurança pessoal do presidente. Ele acabou se retratando após reação da Advocacia-Geral da União.
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