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Eleições 2022

Aliados de Bolsonaro comentam vitória de Lula e já falam até em impeachment

Apesar do silêncio de Bolsonaro, aliados do presidente reconheceram a vitória de Lula e lamentaram o resultado das urnas.

Congresso em Foco

31/10/2022 | Atualizado às 13:58

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Bolsonaro preferiu o silêncio após o resultado das urnas. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Bolsonaro preferiu o silêncio após o resultado das urnas. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Após uma derrota histórica neste domingo (30), o presidente Bolsonaro (PL) manteve o silêncio e não se manifestou publicamente sobre o resultado que garantiu, nas urnas, um terceiro mandato ao ex-presidente Lula (PT). Muito ativo nas redes sociais, o presidente não realizou as conhecidas lives, nem seus posts polêmicos. Os seus aliados, no entanto, se manifestaram nas redes e reconheceram a derrota do projeto iniciado nas eleições de 2018. O deputado eleito de Goiás Gustavo Gayer foi um dos mais agressivos nas palavras, chegando a defender um impeachment conjunto do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice Geraldo Alckmin (PSB) sem nenhum dos dois sequer tomar posse. Na manhã desta segunda-feira (31), o deputado eleito afirmou que não conseguiu dormir. "Mais da metade do Congresso é de direita. Não vamos deixar Lula governar. Lula não vai durar muito tempo na Presidência, e falo isso como deputado federal eleito que vai trabalhar ativamente pelo seu impeachment. E nós vamos conseguir. E, se vier o Alckmin, nós vamos fazer o impeachment do Alkckmin também", disse Gayer em um vídeo publicado em suas redes.

Eles não vão destruir o que nós apenas começamos a construir pic.twitter.com/8lN0NL2amq

- Gustavo Gayer (@GayerGus) October 31, 2022
O ex-ministro do Meio Ambiente e deputado federal eleito de São Paulo Ricardo Salles (PL) foi um dos primeiros a comentar os resultados. Ele disse que era a hora de "serenidade" para digerir os resultados. "O resultado da eleição mais polarizada da história do Brasil traz muitas reflexões e a necessidade de buscar caminhos de pacificação de um País literalmente dividido ao meio. É hora de serenidade", publicou Salles no Twitter.

O resultado da eleição mais polarizada da história do Brasil traz muitas reflexões e a necessidade de buscar caminhos de pacificação de um País literalmente dividido ao meio. É hora de serenidade.

- Ricardo Salles (@rsallesmma) October 30, 2022
Profética, a deputada bolsonarista de São Paulo Carla Zambelli (PL-SP), que recentemente perseguiu armada um jornalista pelas ruas de São Paulo, prometeu ser a "maior oposição que Lula jamais imaginou ter". "Ainda que eu ande pelo vale das sombras, não temerei, porque Tu Senhor Deus estás comigo. O sonho de liberdade de mais de 51 milhões de brasileiros continua vivo", disse também a parlamentar pelo Twitter.

Ainda que eu ande pelo vale das sombras, não temerei, porque Tu Senhor Deus estás comigo.

O sonho de liberdade de mais de 51 milhões de brasileiros continua vivo. E lhes PROMETO, serei a maior oposição que lula jamais imaginou ter. - Carla Zambelli B22 T10 (@Zambelli2210) October 30, 2022
Revelação do bolsonarismo em Minas Gerais, o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL) - campeão de votos no estado, com mais de 1,4 milhão de votos - chegou a postar um vídeo com eleitores chorando e lamentando a derrota de Bolsonaro. "Os gritos de comemoração hoje se tornarão gritos de desespero amanhã. A esquerda vai plantar muita semente ruim, e cabe a nós não deixar florescer. O trabalho continua, e eles saberão o que é oposição", disse o parlamentar. Amiga pessoal do presidente e da primeira-dama Michelle Bolsonaro, a ex-ministra e senadora eleita do Distrito Federal Damares Alves (Republicanos) invocou passagens bíblicas para citar a derrota de Bolsonaro. "Ele continua sendo Deus", escreveu em uma postagem. Após alguns minutos da primeira publicação, a senadora eleita defendeu Bolsonaro e pediu que para que o Brasil "ore para que Deus traga paz para a nossa nação". "Os 14 anos do PT no poder, resultaram em fome, miséria e corrupção. Nos 4 anos do governo Bolsonaro, o Brasil Avançou 40 anos. Diferente de Lula, Bolsonaro deixou um legado e formou líderes que hoje são Senhores, Deputados e Governados. Perdemos uma eleição, mas não perdemos o amor pelo país", escreveu a parlamentar eleita. O ex-ministro de Bolsonaro, o ex-juiz Sergio Moro, que foi eleito senador pelo Paraná pelo União Brasil, também se manifestou. Apesar de criticar o presidente quando saiu do governo, inclusive apontando a interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF) como justificativa, ele se reaproximou do presidente neste segundo turno e prestou solidariedade pela derrota, lamentando a vitória de Lula (PT). Moro, no entanto, respeitou o resultado das urnas. "A democracia é assim. O resultado de uma eleição não pode superar o dever de responsabilidade que temos com o Brasil. Vamos trabalhar pela união dos que querem o bem do País. Estarei sempre do lado do que é certo! Estarei na oposição em 2023,respeitando a vontade dos paranaenses", disse o ex-ministro.

Luzes do palácio apagadas

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi derrotado em seu projeto de reeleição, esperam que ele se manifeste publicamente nesta segunda-feira (31). Desde 1998, quando foi iniciada as eleições com as urnas eletrônicas, que um candidatou evitou a fazer declarações públicas sobre os resultados. Durante a campanha, Bolsonaro afirmou que só falaria sobre o resultado após conversar com militares. Os aliados do presidente, no entanto, não acreditam que ele fará uma ligação protocolar ao ex-presidente Lula (PT), que foi eleito para um terceiro mandato. Neste domingo (30), Bolsonaro se recolheu no Palácio da Alvorada, em Brasília. As luzes da residência oficial foram apagadas 22h04. Ele recebeu os filhos, o ajudante de ordens, Mauro Cid, e ligou para o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Ele não quis receber ministros do governo e nem aliados. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, disse que ligou para Lula e Bolsonaro para comunicar que o resultado seria proclamado pela Justiça Eleitoral. Segundo ele, o presidente o tratou com "extrema educação".
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