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MEIO AMBIENTE

"Oceano está febril": Lula alerta e propõe ações na ONU sobre os mares

Em discurso na França, presidente assumiu sete compromissos voluntários para a proteção de áreas marinhas.

Congresso em Foco

9/6/2025 | Atualizado às 9:51

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Lula, na abertura da Conferência da ONU sobre Oceanos:

Lula, na abertura da Conferência da ONU sobre Oceanos: "Proteção dos oceanos é essencial para enfrentar a crise climática".Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula apresentou, nesta segunda-feira (9), em Nice, na França, sete compromissos voluntários do Brasil para proteção de áreas marinhas. Na abertura da 3ª Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (UNOC3), diante de chefes de Estado e autoridades internacionais, Lula destacou o papel estratégico do Brasil na agenda ambiental global.

Em seu discurso, Lula destacou que a proteção dos oceanos é essencial para enfrentar a crise climática e detalhou os compromissos brasileiros:

  • Ampliação de áreas marinhas protegidas

O Brasil vai elevar de 26% para 30% a cobertura de suas áreas marinhas protegidas, cumprindo as metas do Marco Global para a Biodiversidade.

  • Planejamento espacial marinho

Um programa inédito permitirá o uso equilibrado dos recursos oceânicos, respeitando serviços ecossistêmicos e impactos ambientais.

  • Pesca sustentável

O país seguirá estimulando práticas sustentáveis e combatendo atividades ilícitas no setor.

  • Preservação de manguezais e recifes de corais

Serão implementados programas específicos para a conservação desses ecossistemas sensíveis.

  • Combate à poluição plástica

Lula anunciou a formulação de uma estratégia nacional contra o plástico nos oceanos.

  • Fortalecimento da pesquisa científica

O Brasil expandirá o Sistema Integrado de Monitoramento e continuará investindo na Estação Comandante Ferraz, na Antártida.

  • Educação oceânica

Com apoio da Unesco, o país foi o primeiro a incorporar a cultura oceânica nos currículos escolares e, até 2025, contará com 515 Escolas Azuis, beneficiando 160 mil estudantes e 2.600 professores.

Tratado do Alto Mar

Lula reafirmou o compromisso brasileiro com o multilateralismo e anunciou que o Brasil pretende ratificar o Tratado do Alto Mar ainda este ano, para assegurar a gestão compartilhada da biodiversidade em águas internacionais. O presidente também alertou para a ameaça do unilateralismo nos mares, defendendo que canais, golfos e estreitos sejam instrumentos de aproximação e não de discórdia geopolítica.

"O oceano está febril", disse Lula, chamando atenção para o aumento recorde da temperatura das águas e para o avanço da poluição plástica, que hoje representa 80% da poluição marinha. Segundo ele, três bilhões de pessoas dependem diretamente dos recursos marinhos para sobreviver.

Oceanos em pauta na COP30

O presidente lembrou que o Brasil é um país oceânico, com 8 mil quilômetros de litoral e uma vasta Amazônia Azul, área marítima de 5,7 milhões de quilômetros quadrados. Lula afirmou que o tema dos oceanos será uma prioridade na COP30, que o Brasil sediará em Belém (PA), em novembro.

Durante a conferência, está prevista a apresentação de um Balanço Ético Global, iniciativa em parceria com a ONU para mobilizar artistas, intelectuais, lideranças indígenas, jovens e mulheres.

"Quem quer conhecer e defender a Amazônia precisa estar na Amazônia para ver nossa COP30", convidou Lula, reforçando o apelo para que os países ricos assumam suas responsabilidades históricas no combate às mudanças climáticas.

Assista ao pronunciamento de Lula:

Finanças Azuis e pressão por financiamento

Nesse domingo (8), Lula participou do Fórum de Economia e Finanças Azuis em Mônaco, onde criticou a redução da ajuda ao desenvolvimento e o aumento das despesas militares por países ricos. Para ele, falta vontade política, não recursos, para financiar a proteção dos oceanos e a implementação de compromissos climáticos.

"O que falta é vontade política. Dinheiro existe", afirmou o presidente, apontando para a necessidade de mais financiamento para iniciativas de conservação marinha. O evento contou com discurso do príncipe William, do Reino Unido.

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