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FLOTILHA DA LIBERDADE

Ativista brasileiro é deportado de Israel após prisão e greve de fome

Thiago Ávila coordenava coalizão que tentou furar pelo mar o bloqueio imposto por israelenses à Faixa de Gaza. Grupo estava detido desde domingo.

Congresso em Foco

12/6/2025 13:49

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Governo israelense divulgou imagem dos ativistas pouco antes de serem deportados nesta quinta-feira.

Governo israelense divulgou imagem dos ativistas pouco antes de serem deportados nesta quinta-feira.Ministério das Relações Exteriores de Israel

O ativista brasileiro Thiago Ávila, de 38 anos, está a caminho do Brasil após passar quatro dias detido em Israel. Ele foi deportado nesta quinta-feira (12) e deve desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, por volta das 5h25 desta sexta-feira (13), em voo procedente de Madri. A informação foi confirmada por sua família, pela advogada que acompanha o caso e pela Embaixada do Brasil em Tel Aviv.

Thiago foi preso no domingo (8), quando participava da Coalizão Flotilha da Liberdade, uma missão internacional que tentava romper o bloqueio marítimo imposto por Israel à Faixa de Gaza e entregar ajuda humanitária à população palestina. A embarcação Madleen, que levava arroz, leite em pó e medicamentos, foi interceptada por forças navais israelenses ainda em águas internacionais, segundo os organizadores.

Durante os dias de detenção, Thiago permaneceu na prisão de Givon, na região central de Israel, e chegou a ser colocado em regime de isolamento. Segundo a ONG Adalah, que presta apoio jurídico aos ativistas, ele sofreu ameaças de passar sete dias em uma cela solitária e enfrentou privação de sono, comida adequada, água potável e acesso à defesa. O ativista também iniciou uma greve de fome e sede como forma de protesto, o que teria motivado a retaliação.

Thiago Ávila embarca em Israel em voo de volta para o Brasil.

Thiago Ávila embarca em Israel em voo de volta para o Brasil.Ministério das Relações Exteriores de Israel

Thiago integrava um grupo de 12 ativistas de diferentes países, incluindo França, Alemanha, Holanda e Turquia. Todos foram detidos pela Marinha israelense. Parte do grupo foi deportada no início da semana, mas Thiago e outros ativistas se recusaram a assinar o termo de deportação, que exigia que admitissem ter "entrado ilegalmente" em Israel, mesmo sem terem pisado voluntariamente em território israelense.

Ao confirmar pelas redes sociais a deportação dos ativistas, nesta quinta-feira: "O Ministério das Relações Exteriores de Israel ironizou os ativistas ao confirmar a deportação do grupo nesta quinta-feira. "Mais seis passageiros do 'iate das selfies', incluindo Rima Hassan [deputada francesa], estão saindo de Israel. Adeus, e não se esqueça de tirar uma selfie antes de partir".

Segundo a Freedom Flotilla Coalition (FFC), a missão era exclusivamente pacífica e humanitária, com o objetivo de denunciar a situação da população de Gaza. As autoridades israelenses, no entanto, classificaram a ação como uma "provocação midiática" e afirmaram que o bloqueio visa impedir o envio de armas ao Hamas, argumento contestado por organizações da ONU e entidades humanitárias.

Família sem contato

A família de Thiago, que vive em Brasília, passou dias sem contato direto com o ativista. Sua esposa, Lara Souza, relatou que nem ela nem a Embaixada conseguiram falar com ele durante o período de detenção.

O pai de Thiago, Ivo de Araújo Oliveira Filho, declarou que o filho foi alvo de tentativa de desmoralização. "Tentam pintar como se fosse um iate de selfies, mas havia propósito, havia estratégia. Eles atingiram o objetivo de chamar atenção para o que acontece em Gaza."

A embarcação Madleen zarpou da Itália em 1º de junho com destino à Faixa de Gaza. A relatora da ONU para os Territórios Palestinos Ocupados, Francesca Albanese, confirmou três incidentes durante a travessia e criticou a abordagem israelense. Imagens divulgadas mostram os ativistas com coletes salva-vidas e mãos levantadas durante a interceptação.

O episódio lembra o ataque ao navio turco Mavi Marmara, em 2010, quando dez ativistas foram mortos em uma ação semelhante. A repressão israelense à flotilha gerou críticas e reações de grupos de direitos humanos e autoridades internacionais.

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