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GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Fazenda prevê alta do petróleo e defende ação da Petrobras

Para secretário-executivo, medidas de contenção da Petrobras são bem-vindas para tentar reduzir os efeitos da guerra no Irã.

Congresso em Foco

23/6/2025 10:19

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Dario Durigan: tendência é o petróleo subir por causa da guerra no Oriente Médio.

Dario Durigan: tendência é o petróleo subir por causa da guerra no Oriente Médio.Gabriela Biló/Folhapress

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta segunda-feira (23) que os preços do petróleo devem subir nos próximos dias, como reflexo do ataque dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã, ocorrido no fim de semana. Para o secretário, medidas de contenção, como a política de preços da Petrobras, são bem-vindas para tentar reduzir os efeitos no mercado interno.

"O preço do petróleo tende a subir, apesar de a gente já ter visto nos últimos dias, nas últimas semanas, alguma compra de petróleo que pode amortecer a subida do petróleo nesta semana. Mas nós vamos acompanhar de perto. Acho que algumas mitigações, como a política de preços da Petrobras, são bem-vindas neste momento", disse Durigan em entrevista à rádio CBN.

Câmbio e inflação

Durigan também chamou a atenção para os riscos cambiais decorrentes da instabilidade geopolítica. Segundo ele, o conflito pode provocar uma corrida global por ativos considerados mais seguros, como o dólar, em detrimento das moedas de países emergentes.

"Há um movimento que busca a segurança no mercado, então moedas de países em desenvolvimento, como a nossa, mesmo ativos variáveis, como ativos de Bolsa, podem acabar sendo rejeitados ou vendidos neste momento em benefício de moedas fortes como o dólar", afirmou.

O secretário ressaltou, no entanto, que o governo já vinha acompanhando o risco inflacionário antes mesmo da escalada da guerra.

"A gente vem olhando para o risco de inflação não é de agora. A gente tem seca prolongada no Brasil. No ano de 2024, a gente teve uma desvalorização do real de 24%. E, nem por isso, a inflação saiu do controle. Ela teve um aumento preocupante que a gente está acompanhando de perto", disse.

"Tanto que eu estou dizendo que agora está caindo no período agregado de 12 meses. Com toda essa instabilidade e volatilidade global, impactando o preço dos alimentos, o custo logístico das cadeias. Então acho que, mesmo com tudo isso, a gente tem mostrado bastante resiliência no Brasil", acrescentou.

Durigan também comentou o contexto político nos Estados Unidos, ao destacar que o ataque partiu do governo de Donald Trump, que vive um momento de baixa popularidade.

Reunião do setor de energia

Diante da gravidade da crise, o setor energético brasileiro reagiu rapidamente. Uma reunião de emergência foi convocada para a manhã desta segunda-feira (23), no Rio de Janeiro, com a participação de representantes da indústria para discutir os possíveis impactos do conflito no mercado brasileiro.

O Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP) informou que acompanha os desdobramentos com cautela. Uma das maiores preocupações é o fechamento do Estreito de Ormuz, aprovado pelo parlamento iraniano como retaliação ao ataque norte-americano. Por ali passam cerca de 30% de todo o petróleo comercializado no mundo.

O Brasil, apesar de ser um dos grandes produtores de petróleo, importa óleo leve do Oriente Médio, essencial para a produção de querosene de aviação (QAV) e diesel. Especialistas do setor alertam para o risco de impacto nos estoques nacionais.

O preço do petróleo já registra uma alta de 15% na última semana, com o barril subindo de US$ 61 para US$ 72 nos mercados futuros, segundo analistas. O Brasil, apesar de não fazer parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), segue altamente exposto às oscilações internacionais. A expectativa agora gira em torno de qual será a próxima reação oficial do Irã e de como os mercados globais irão absorver os impactos dessa nova escalada de tensão no Oriente Médio.

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