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O QUE PODE SER VOTADO
Congresso em Foco
29/6/2025 12:48
O Senado começa julho com uma pauta que combina acordos internacionais e medidas para estimular a economia. Entre os principais pontos, destacam-se o Programa Acredita Exportação, que pretende facilitar a entrada de micro e pequenas empresas brasileiras no mercado externo, e a MP 1.292/2025, que reformula as regras do crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada, rurais e domésticos, modernizando o processo e aumentando a segurança.
A semana pode ter quórum reduzido em Brasília, já que muitos parlamentares participam do Fórum de Lisboa, evento jurídico organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), do ministro do STF Gilmar Mendes.
Além dessas propostas, o Senado deve analisar o PL 2.674/2025, que institui a Política Nacional de Juventude e Sucessão Rural, e projetos que ratificam tratados internacionais para combater o trabalho forçado e incentivar a circulação de talentos.
Também está na pauta o PL 3.010/2019, que cria um programa nacional de proteção a pessoas com fibromialgia, fadiga crônica e outras doenças correlatas, além do acordo de assistência jurídica civil com a Ucrânia.
Na quinta-feira (3), haverá uma sessão extraordinária dedicada a temas de diplomacia e segurança internacional, com destaque para a Convenção de Singapura, que atualiza regras de mediação internacional e pode ajudar a resolver disputas comerciais de forma mais eficiente.
Os senadores ainda devem discutir a PEC 137/2019, que propõe estabelecer a educação como vetor explícito de progresso na Constituição Federal, reforçando sua relevância para o desenvolvimento do país. Devem ser realizadas sessões de discussão.
Destaques da semana no Senado
10h: Sessão de premiação (Comenda Chico Xavier)
14h: Sessão deliberativa
1. MPV 1291/2025 (Fundo Social)
2. PEC 137/2019 (Educação como vetor de progresso)
3. PLP 167/2024 (Programa Acredita Exportação)
4. PL 2674/2025 (Juventude e sucessão rural)
5. PDL 323/2023 (Protocolo da OIT sobre trabalho forçado)
14h: Sessão deliberativa
1. MPV 1292/2025 (crédito consignado digital)
2. PEC 137/2019 (terceira sessão de discussão)
3. PL 3010/2019 (proteção a pessoas com fibromialgia e doenças correlatas)
4. PDL 292/2024 (Convenção Ibero-Americana de circulação de talentos)
5. PDL 553/2021 (tratado de assistência jurídica civil com a Ucrânia)
11h: Sessão extraordinária
1. PDL 228/2024 (Convenção de Singapura sobre mediação internacional)
2. PDL 166/2022 (acordo de cooperação policial no Mercosul)
3. PDL 226/2024 (protocolo sobre exportação de produtos de defesa com a Suécia)
Entenda mais sobre:
Previsto no PLP 167/2024, o Programa Acredita Exportação quer aumentar a presença das micro e pequenas empresas brasileiras no mercado internacional, reduzindo custos e burocracias. Ele permite a devolução de tributos para empresas do Simples Nacional, em até 3% das receitas de exportação, e amplia benefícios em regimes aduaneiros especiais como o drawback e o Recof.
Em parceria com o Sebrae e a ApexBrasil, o programa ainda oferece suporte técnico, capacitação e acesso a mercados externos. A meta é ampliar a competitividade dos pequenos negócios e gerar mais empregos no país.
Principais pontos:
Devolução de tributos: até 3% para exportações do Simples Nacional
Benefícios aduaneiros: facilita regimes especiais para exportação
Apoio técnico: parceria com Sebrae e ApexBrasil para orientar e capacitar empresários
A Medida Provisória 1.292/2025, aprovada recentemente pela Câmara, moderniza as regras do crédito consignado no Brasil. A proposta autoriza o uso de plataformas digitais para contratação, gestão e assinatura dos contratos, aumentando a segurança e a agilidade do processo.
Principais objetivos da MP
Mais eficiência e acessibilidade: processo 100% digital, seguro e prático
Segurança de dados: contratos digitais validados pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
Inclusão financeira: maior acesso ao crédito para trabalhadores formais, MEIs, empregados domésticos e rurais
O governo acredita que a MP pode democratizar ainda mais o crédito no país e proteger os consumidores.
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