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Senado
Congresso em Foco
1/7/2025 17:18
A Comissão de Infraestrutura validou, nesta terça-feira (1º), o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 3/2025, que estabelece a Frente Parlamentar da Economia do Mar - Setor Náutico. A proposição, de autoria do senador Esperidião Amin (PP-SC), obteve parecer favorável do relator, senador Lucas Barreto (PSD-AP), apresentado na reunião pelo senador Fernando Dueire (MDB-PE). O texto segue agora em regime de urgência para deliberação do Plenário.
Conforme o projeto, a nova frente parlamentar terá como metas primordiais defender o progresso do setor náutico brasileiro, monitorar proposições legislativas relacionadas à área e prestar auxílio aos senadores na elaboração e votação de matérias relevantes. A frente será composta pelos senadores que formalizarem sua adesão. Deputados federais também poderão integrar o grupo.
Segundo o autor, a proposição visa congregar parlamentares comprometidos com o fortalecimento do setor, que abrange atividades como construção e manutenção de embarcações, transporte aquaviário, esportes náuticos e turismo em rios e mares.
"O Brasil tem mais de 7,4 mil quilômetros de costa e uma das maiores redes hidrográficas do mundo. No entanto, ainda carece de políticas públicas estruturadas para impulsionar esse segmento estratégico", salienta Esperidião Amin na justificativa.
O senador também menciona exemplos internacionais, como Itália, França e Espanha, onde a chamada economia do mar é um propulsor significativo da economia nacional. No Brasil, de acordo com a Associação Náutica Brasileira (Acatmar), cada embarcação gera, em média, quatro empregos diretos e oito indiretos, o que evidencia o potencial da área na geração de renda e crescimento do produto interno bruto (PIB).
No relatório favorável ao projeto, o senador Lucas Barreto destaca os desafios enfrentados pelo setor, como a escassez de serviços especializados, a falta de infraestrutura adequada de marinas e portos e o acesso limitado a crédito. Ele também enfatiza a necessidade de mais investimentos e de ações coordenadas entre o poder público e o setor privado.
"O setor náutico é importante para o desenvolvimento nacional. Exportamos iates e lanchas, sobretudo para América do Norte e Europa, pela qualidade reconhecida de nossos produtos", afirma o senador.
Além da indústria e do comércio náuticos, a proposta também ressalta a importância da sustentabilidade e do turismo náutico, com iniciativas como o selo internacional Bandeira Azul para marinas e projetos como o Limpeza dos Mares, que já recolheu mais de 180 toneladas de resíduos do litoral brasileiro.
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