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MUNDO
Congresso em Foco
23/7/2025 18:41
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi informado em maio que seu nome aparecia "múltiplas vezes" nos documentos do Departamento de Justiça sobre as investigações contra o empresário e financista americano Jeffrey Epstein. A informação foi publicada nesta quarta-feira (23) pelo Wall Street Journal, com base em fontes da Casa Branca e registros do encontro com a procuradora-geral Pamela Bondi.
A reunião com Bondi e seu vice, Todd Blanche, ocorreu na Casa Branca, semanas antes de o Departamento anunciar que os arquivos não seriam divulgados. Segundo o jornal, Trump foi avisado de que "many other high-profile figures were also named" e que os arquivos continham "unverified hearsay about many people, including Trump, who had socialized with Epstein in the past".
A Casa Branca acusou a reportagem de mentir. Em nota, o porta-voz Steven Cheung alegou que "o fato é que o presidente expulsou [Epistein] de seu clube por ser um esquisito [creep].". Ele acrescentou: "Isso não é nada mais do que uma continuação das notícias falsas inventadas pelos Democratas e pela mídia liberal"
Em resposta à repercussão, Bondi e Blanche declararam, em nota conjunta, que "nada nos arquivos justifica investigações ou processos mais profundos" e que o objetivo da reunião com Trump seria apenas de deixá-lo a par dos achados e próximos passos a serem adotados pelo departamento.
Crise dos Epstein Files
Os "Epstein files" são documentos, registros de voos e depoimentos reunidos em investigações federais contra o empresário americano Jeffrey Epstein, acusado de tráfico sexual de menores e morto na prisão em 2019. O material tornou-se símbolo de teorias conspiratórias que ligam figuras públicas e lideranças políticas a um suposto esquema internacional de exploração sexual.
Durante a campanha de 2024, Trump prometeu revelar todos os nomes ligados ao caso. Já no poder, porém, seu governo alegou que não havia lista de clientes. A contradição provocou indignação entre aliados, que passaram a acusá-lo de encobrir informações. Com a recusa da Justiça em liberar parte dos documentos, o presidente viu crescer a desconfiança até mesmo dentro de sua base conservadora.
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