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REAÇÃO DOS EUA

Governo Trump ataca Moraes por prisão domiciliar de Bolsonaro

Em nota oficial, departamento ameaça sancionar quem "auxiliar ou for cúmplice" do ministro. "Deixem Bolsonaro falar", diz texto.

Congresso em Foco

5/8/2025 8:11

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O governo dos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, reagiu com severas críticas à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em nota oficial publicada pelo Escritório do Departamento de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Washington classificou a medida como uma ameaça à democracia brasileira.

"O juiz Moraes, agora um violador de direitos humanos sancionado pelos EUA, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição", diz o comunicado. A nota também exige que Bolsonaro tenha liberdade para se manifestar publicamente e afirma que "os Estados Unidos responsabilizarão todos que auxiliarem ou forem cúmplices da conduta" do magistrado brasileiro.

Justice Moraes, now a U.S.-sanctioned human rights abuser, continues to use Brazil's institutions to silence opposition and threaten democracy. Putting even more restrictions on Jair Bolsonaro's ability to defend himself in public is not a public service. Let Bolsonaro speak!.

— Bureau of Western Hemisphere Affairs (@WHAAsstSecty) August 5, 2025

A reação americana ocorre após Moraes decretar, nessa segunda-feira (4), a prisão domiciliar de Bolsonaro por descumprimento reiterado de medidas cautelares, incluindo o uso de redes sociais e participação indireta em manifestações que, segundo o ministro, buscavam coagir o STF e promover desinformação.

De acordo com o despacho, Bolsonaro preparou material com "claro conteúdo de instigação" que foi divulgado por seus filhos e aliados em atos realizados no domingo (3), inclusive por meio de ligações de vídeo e postagens em redes sociais. O ministro destacou que a conduta do ex-presidente demonstra "flagrante desrespeito" às decisões judiciais e justificou o endurecimento da medida como forma de evitar a continuidade dos atos ilícitos. O ex-presidente também está proibido de receber visitas - salvo com autorização judicial - e de usar celulares, direta ou indiretamente.

O governo Trump enquadrou, na semana passada, Alexandre de Moraes na chamada Lei Magnitsky, que prevê uma série de sanções, sobretudo, financeiras para o magistrado brasileiro. O ministro disse que não mudará sua atuação no caso Bolsonaro.

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estados unidos Alexandre de Moraes STF Jair Bolsonaro Donald Trump

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