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ECONOMIA
Congresso em Foco
11/8/2025 10:29
O mercado financeiro reduziu novamente, pela 11ª semana seguida, a projeção para a inflação oficial em 2025, mas passou a prever desempenho mais fraco da economia e piora nas contas externas. É o que mostra o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (11), com dados coletados até 8 de agosto (leia a íntegra).
A mediana das estimativas para o IPCA - índice que mede a inflação oficial - recuou de 5,07% para 5,05% em 2025, após sucessivas revisões para baixo nas últimas semanas. Para os anos seguintes, as projeções seguem ancoradas: 4,41% em 2026, 4% em 2027 e 3,80% em 2028.
No curto prazo, a expectativa para agosto é de alta de 0,27% nos preços, e para setembro, de 0,55%. A inflação acumulada em 12 meses suavizados deve encerrar agosto em 4,35% e cair para 4,29% em setembro. Este é o primeiro boletim divulgado após o início das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros impostas pelos Estados Unidos. A divulgação ocorre antes de o governo Lula anunciar as medidas para reduzir os danos aos setores mais afetados pelo chamado tarifaço.
PIB: crescimento menor
A previsão para o crescimento do PIB em 2025 caiu de 2,23% para 2,21%. Para 2026, também houve recuo, de 1,88% para 1,87%. Já para 2027 e 2028, as estimativas permaneceram estáveis, em 1,93% e 2%, respectivamente.
Câmbio e juros estáveis
As projeções para a taxa de câmbio no fim de 2025 permaneceram em R$ 5,60 por dólar. Para 2026 e 2027, seguem em R$ 5,70, e para 2028, em R$ 5,70.
A taxa Selic projetada para o encerramento de 2025 continua em 15% ao ano, com estabilidade também para os anos seguintes: 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028.
IGP-M e preços administrados
O IGP-M - índice que reajusta contratos como os de aluguel - teve nova queda na projeção para 2025, passando de 1,33% para 1,28%. Para 2026, a expectativa é de 4,40%, seguida de 4% em 2027 e 3,96% em 2028.
Os preços administrados devem subir 4,71% em 2025, mantendo a mesma previsão da semana passada.
Contas externas e dívida pública
O mercado aumentou a previsão de déficit em conta corrente para 2025, de US$ 60 bilhões para US$ 62 bilhões, enquanto a projeção para o superávit da balança comercial caiu de US$ 65,25 bilhões para US$ 65 bilhões.
A dívida líquida do setor público segue estimada em 65,8% do PIB neste ano, mas cresce nos anos seguintes, chegando a 76% em 2028.
Para 2025, a projeção de déficit primário (resultado antes do pagamento de juros) passou de 0,55% para 0,53% do PIB. Já o déficit nominal (incluindo juros) caiu de 8,5% para 8,4%. As expectativas para 2026 a 2028 seguem negativas, mas com leve redução em alguns anos.
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