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Orçamento
Congresso em Foco
14/8/2025 15:09
O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Efraim Filho (União-PB), informou que a votação final do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) referente ao Orçamento de 2026 está agendada para o dia 3 de setembro. Durante uma entrevista realizada na quarta-feira (13), o senador afirmou que o colegiado está organizando o calendário das matérias orçamentárias com a intenção de votar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA 2026) em dezembro.
"Lançamos hoje [quarta] esse calendário com a previsão de votação da LDO [PLN 2/2025] para o início de setembro, dia 3 de setembro, e junto com esse envio da PLOA, a gente quer colocar o cronograma nos eixos, trazê-lo para dentro da expectativa oficial, para que a gente consiga votar o Orçamento de 2026 até dezembro de 2025, regularizando assim sua tramitação. Até porque é preciso ter segurança jurídica, é preciso ter transparência e a percepção de que um governo que gasta com responsabilidade transmite confiança, e a gente precisa de confiança, estabilidade e equilíbrio fiscal nesse momento para o Brasil."
Também na quarta-feira, a secretaria da CMO divulgou na página da comissão o prazo para a apresentação de emendas à LDO de 2026. As emendas ao texto poderão ser apresentadas a partir desta quinta-feira (14) até o dia 26 de agosto. Considerando que o Orçamento de 2025 foi aprovado três meses após o prazo, já em março deste ano, o calendário orçamentário de 2026 já começou com atraso.
Relatório preliminar
O relatório preliminar do projeto da LDO de 2026, elaborado pelo deputado Gervásio Maia (PSB-PB), foi aprovado em 15 de julho pela CMO. Na ocasião, o relator mencionou que analisou as 60 sugestões recebidas e acolheu aquelas que aumentam o total de emendas que os parlamentares poderão apresentar ao chamado anexo de metas e prioridades para 2026, que faz parte da LDO.
O relatório preliminar estabelece as diretrizes para que os parlamentares apresentem emendas ao texto da proposta, especialmente no que diz respeito ao anexo de metas e prioridades. O relator estipulou que as emendas ao anexo devem ser de acréscimo de metas vinculadas a objetivos específicos dos programas do Plano Plurianual (PPA) para 2024-2027. Poderão ser apresentadas até três emendas por bancada estadual, três por comissão permanente do Senado ou da Câmara e três por parlamentar. A proposta original previa apenas duas emendas por autor.
Contudo, o presidente da CMO ressaltou que é necessário estar atento ao equilíbrio e à responsabilidade fiscal em relação às contas públicas, visando aprovar um texto que reflita a realidade financeira do país.
"No anexo de metas [do PLDO] a gente vai estabelecer as prioridades para que, no PLOA, você possa estabelecer os recursos quantitativos. Então, nesse primeiro momento, as metas e as prioridades do que é o Orçamento brasileiro e, num segundo momento, aí sim, quantificar cada ação com o recurso que é necessário, mas sempre com o olhar para a responsabilidade fiscal. Não é momento para gastança desenfreada no Brasil, não é hora de inflar projetos de cunho eleitoreiro, as eleições são em 2026. E a CMO estará muito atenta, sob a nossa presidência, para que seja respeitado o adequado balanço entre as receitas e as despesas do Brasil."
Outra determinação contida no relatório preliminar do deputado Gervásio Maia é que as emendas de comissões e de bancadas estaduais devem ser acompanhadas da ata da reunião em que se decidiu por sua apresentação. O relatório define que serão incorporadas ao anexo até seis emendas de bancadas estaduais e de comissões e até dez sugestões de parlamentares. Serão priorizadas emendas que valorizem projetos em execução e aquelas que sejam compatíveis com as prioridades do PPA 2024-2027.
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