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Ajuste fiscal
Congresso em Foco
25/8/2025 12:56
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teceu críticas aos governos anteriores por, segundo ele, negligenciarem a correção da tabela do Imposto de Renda, o que deixou 20 milhões de brasileiros de baixa renda sujeitos à tributação. "A não correção do Imposto de Renda promoveu um enorme aumento de impostos das camadas economicamente mais frágeis. Ou seja, os sete anos de não correção da tabela do Imposto de Renda incluiu, no pagamento deste tributo, alguma coisa em torno de 20 milhões de brasileiros que não deveriam estar pagando Imposto de Renda e passaram a pagar nos governos Temer e Bolsonaro", afirmou.
Na declaração, feita durante debate do Partido dos Trabalhadores (PT) no último sábado (23), em Brasília, Haddad defendeu o aumento da isenção do IR salarial de R$ 1,9 mil para R$ 5 mil reais: "Vai beneficiar outros 15 milhões de brasileiros. É uma proposta neutra do ponto de vista fiscal, porque passa a cobrar de 141 mil brasileiros um imposto que, hoje, eles não pagam. Brasileiros que recebem cerca de 1 milhão por ano. Estamos fazendo alguma justiça tributária, cobrando de quem não paga, lá do ápice da pirâmide, para favorecer 25 milhões de brasileiros".
Veja a íntegra da fala de Haddad:
O ministro argumenta que a medida isentará a maioria dos trabalhadores com carteira assinada (CLT), fato que impulsionará a renda e o consumo interno, em benefício à economia. O projeto de lei 1087/2025, de autoria do governo federal e relatado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), também prevê redução parcial do imposto para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7,3 mil.
Haddad também anunciou que o governo prepara um novo pacote de medidas para facilitar o acesso ao crédito para a compra de imóveis, com foco em trabalhadores de baixa renda e classe média. "Estamos ultimando as tratativas com o Banco Central, Fazenda e Planejamento, para que que o nosso Conselho Monetário Nacional possa entregar ao presidente Lula mais uma conquista importante de turbinar o crédito imobiliário, com todas as cautelas devidas, mas fazendo fonte barata de crédito, que é a poupança, chegar ao trabalhador de baixa renda e classe média", disse o ministro.
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