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INTERNACIONAL
Congresso em Foco
22/9/2025 9:47
O presidente Lula começa nesta segunda-feira (22) uma série de compromissos em Nova York, durante a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). A primeira atividade será a Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, marcada para as 15h no horário local (16h em Brasília), na sede da organização.
O encontro foi convocado pela França e pela Arábia Saudita em meio ao agravamento da crise humanitária em Gaza. De acordo com o Itamaraty, o Brasil espera que a reunião sirva de oportunidade para que mais países reconheçam a Palestina como Estado.
Na véspera, três aliados históricos dos Estados Unidos anunciaram o reconhecimento formal: o Reino Unido, com o primeiro-ministro Keir Starmer; o Canadá, com Mark Carney; e a Austrália, com Anthony Albanese.
Em comunicados, eles condenaram os ataques israelenses que já deixaram dezenas de milhares de mortos, em sua maioria civis, e responsabilizaram o grupo Hamas pelo atentado de outubro de 2023, quando centenas de pessoas foram mortas ou sequestradas em Israel. Os três governos foram enfáticos em rejeitar qualquer participação do Hamas no futuro Estado palestino.
Discurso de abertura
Lula embarcou no domingo (21) para os Estados Unidos, acompanhado do chanceler Mauro Vieira e de ministros que integram a comitiva presidencial. Como é tradição desde 1955, o Brasil será o primeiro país a discursar na abertura do debate geral da ONU. A fala de Lula está prevista para a manhã de terça-feira (23), após as intervenções do secretário-geral António Guterres e da presidente da assembleia, Annalena Baerbock.
Na quarta-feira (24), o presidente participa da segunda edição do evento Em Defesa da Democracia e Contra o Extremismo, que reúne representantes de cerca de 30 países. A iniciativa é liderada por Brasil, Chile e Espanha.
Segundo o Itamaraty, o objetivo é avançar em uma diplomacia ativa de cooperação internacional contra a deterioração das instituições, a disseminação de desinformação, o discurso de ódio e o aumento da desigualdade social. O primeiro encontro ocorreu em julho, no Chile, quando foi aprovada uma declaração conjunta.
Clima no centro da agenda
Também na quarta, Lula comandará, com Guterres, uma reunião sobre a crise climática. O encontro deve incluir a apresentação de novas metas nacionais de redução de emissões (NDCs).
Além disso, o Brasil organiza em Nova York um evento para ampliar apoios ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre, a ser lançado em Belém, voltado a financiar a preservação das florestas. Outro compromisso do presidente será no encontro promovido pelo Centro Global de Adaptação, que discutirá mecanismos de resposta às mudanças climáticas.
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