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Congresso em Foco
28/11/2007 | Atualizado às 13:43
Renan Calheiros (PMDB-AL) deve ser absolvido no plenário. Pelo menos é isso que acreditam os senadores Aloizio Mercadante (PT-SP) e Arthur Virgílio (PSDB-AM). De acordo com o cálculo feito pelos dois, o presidente licenciado do Senado terá apoio não apenas entre a base, mas também na oposição.
“A oposição também está dividida. Tanto é que durante a discussão na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça] ninguém fez um discurso forte sobre o mérito da questão. E é normal tratar do mérito na comissão”, avaliou Mercadante.
Para o senador, apesar do relatório elaborado por Jefferson Péres (PDT-AM) e aprovado no Conselho de Ética com as acusações de compra de veículos de comunicação ser mais contundente e trazer mais indícios do que as denúncias de que Renan tinha despesas pessoais pagas por um lobista, a absolvição do presidente licenciado da Casa é praticamente certa.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), também destacou que a líder do PT na Casa, Ideli Salvatti (PT-SC) e o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), duas importantes lideranças do governo fizeram questão de marcar que aquela não era uma discussão sobre o mérito do processo.
“Eles passaram um telegrama a Renan dizendo que ele tem a amplíssima maioria no PT e no PMDB. Portanto estou pessimista quanto ao desfecho desse processo”, afirmou o tucano.
José Agripino Maia, líder do DEM no Senado, foi um pouco mais otimista. “Espero que o Senado tenha uma cara só. A cara do Conselho de Ética”, pediu.
O debate sobre a cassação do senador Renan Calheiros será aberto, embora a votação seja secreta. A discussão deverá entrar na pauta já na próxima semana.
CPMF
A votação do pedido de cassação de Renan Calheiros será mais um problema para o governo na batalha pela aprovação da PEC 89/2007, que prorroga a cobrança da CPMF até 2011. Além da polêmica sobre a cassação do mandato, o processo contra Renan pode acarretar a renúncia do peemedebista à presidência do Senado, o que traria à tona a discussão sobre sua sucessão.
"A sucessão pode atrapalhar a CPMF. Isso sem contar que o próprio processo de votação e os resultados são complicadores", afirmou o líder do DEM, José Agripino Maia (RN).
O líder tucano, Arthur Virgílio, acrescentou que a sucessão iniciará um "vale-tudo" dentro do PMDB. "Gostaria que Renan renunciasse até para satisfazer uma curiosidade pessoal minha sobre essa corrida da sucessão. O que ele fez abalou as estruturas do Senado, então não há mais condições para que continue presidindo a Casa", avaliou.
A licença de Renan, que já foi renovada um vez, vencerá no próximo dia 29. Após esta data, o senador alagoano terá de renunciar à função ou voltar a ela. (Soraia Costa)
Atualizada às 13h14
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