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Bebidas Adulteradas

Lewandowski aciona PF para investigar intoxicações por metanol

Casos recentes de intoxicação atingem bares e restaurantes; investigação também será aberta pela Senacon.

Congresso em Foco

30/9/2025 11:33

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O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, acionou formalmente a Polícia Federal (PF) para investigar a recente onda de intoxicações e óbitos causados pela adulteração de bebidas alcoólicas com metanol. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (30), ele afirmou que a determinação foi dada na segunda-feira (29) ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e que é possível que as adulterações transcendam os limites de São Paulo.

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"Determinamos ao doutor Andrei Rodrigues, que é o nosso diretor-geral da Polícia Federal, que abrisse um inquérito policial para verificar a procedência dessa droga e a rede possível de distribuição, que ao que tudo indica,, transcende os limites de um único Estado", afirmou Lewandowski.

Segundo o ministro, a gravidade da situação se intensificou devido a uma mudança de padrão observada pelo Ministério. Ele disse que, historicamente, as intoxicações por metanol estavam ligadas a pessoas em situação de rua ou de vulnerabilidade que ingeriam o produto adquirido em postos de combustíveis. Contudo, a análise recente mostrou que as intoxicações passaram a ocorrer em bares e restaurantes, afetando consumidores habituais de uísque, gim, vodca e outras bebidas destiladas adulteradas.

Simultaneamente à ação da PF, o ministro Lewandowski determinou ao Dr. Paulo Pereira, Secretário Nacional do Consumidor, que abrisse um inquérito administrativo para acompanhar os fatos e verificar as providências cabíveis sob a ótica do direito do consumidor. De acordo com o ministro, o ministério adotou providências "enérgicas" tanto para identificar a origem quanto para "coartar a distribuição" desses produtos, que são "claramente intoxicantes", em íntima cooperação com o Ministério da Saúde.

Entenda o caso

Em uma janela de vinte e cinco dias, São Paulo contabilizou nove ocorrências de intoxicação por metanol associado ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Segundo a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), o volume de casos é considerado "fora do padrão", levantando a suspeita de uma possível origem comum para os produtos.

O metanol, substância presente nos episódios, é um álcool de alta toxicidade, utilizado em solventes, vernizes e anticongelantes. Embora semelhante ao etanol na aparência e no cheiro, seus efeitos no organismo podem ser devastadores: náusea, tontura, cegueira e, em doses maiores, até a morte.

A dificuldade em detectar a adulteração na hora do consumo torna a situação ainda mais grave, já que os sintomas mais severos podem surgir apenas horas depois da ingestão, quando o fígado já converteu a substância em compostos altamente tóxicos que atingem principalmente o cérebro e os olhos.

Leia a íntegra de nota divulgada pela Senacon.

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