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CPMI do INSS
Congresso em Foco
30/9/2025 16:49
Após o pagamento de fiança estipulada em R$5 mil, o presidente da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), Carlos Roberto Ferreira Lopes obteve sua libertação, horas após ser detido à pedido da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS.
Lopes foi convocado a depor na CPMI do INSS, onde foi confrontado por parlamentares com auditorias da CGU e transferências bancárias incompatíveis com seu patrimônio. Em alguns questionamentos, ele optou por permanecer em silêncio.
A comissão apurou que a Conafer teria usado nomes de falecidos para autorizar descontos em benefícios, com mais de 2 mil casos registrados em 2023. A instituição figura entre as supostas responsáveis por descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas. O relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), apontou Lopes como um dos articuladores do esquema que desviou recursos desses beneficiários.
Durante o depoimento, Lopes negou qualquer envolvimento nas fraudes e afirmou desconhecer detalhes das operações financeiras de indivíduos e empresas investigadas vinculadas à Conafer. Para Gaspar, o caso apresenta indícios de organização criminosa, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito. "Se isso não for lavagem de dinheiro, é melhor fechar a CPMI", reiterou o relator.
A ordem de prisão foi expedida pelo presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), na madrugada desta terça-feira (30), sob a justificativa de falso testemunho durante sessão em que o presidente da Conafer prestava depoimento. Entre as medidas previstas, está a notificação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o ocorrido.
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