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Segurança
Congresso em Foco
3/10/2025 13:43
Associações representativas de bares, restaurantes, fabricantes e importadores de bebidas destiladas estão promovendo treinamentos gratuitos online para proprietários e colaboradores dos estabelecimentos, com o objetivo de fornecer orientações sobre como reconhecer bebidas falsificadas ou adulteradas.
Os cursos, oferecidos pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) e Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), detalham os métodos para identificar sinais de falsificação em garrafas, tampas, rótulos e líquidos.
Segundo as entidades, a verificação deve começar pela tampa, considerada o principal ponto de segurança: produtos originais têm acabamento uniforme, sem amassados ou falhas de impressão. Tampas decoradas cobertas por lacres plásticos são indício de adulteração. Já o selo fiscal das bebidas importadas deve revelar apenas uma letra por vez - R, F ou B - ao ser inclinado. Se todas as letras aparecem simultaneamente, há suspeita de falsificação.
Também é preciso observar a padronização entre garrafas da mesma marca: nível de enchimento igual, líquido translúcido e sem impurezas. Diferenças de cor, erros de grafia ou ausência de informações obrigatórias em português são considerados sinais claros de fraude.
Riscos e cuidados
Os treinamentos também alertam sobre as consequências legais para estabelecimentos que compram de fornecedores informais. As entidades reforçam ainda a importância do descarte correto das garrafas vazias, já que 100% das bebidas falsificadas apreendidas em operações policiais foram reenvasadas em embalagens originais reutilizadas.
"A expansão do mercado ilegal coloca em risco a saúde da população. Um produto clandestino pode custar até 48% menos que o original, devido à alta carga tributária e à impunidade", afirmou o presidente da ABBD, Eduardo Cidade.
Um levantamento do Núcleo de Pesquisas e Estatísticas da Federação de Hotéis, Bares e Restaurantes do Estado de São Paulo (FHORESP) aponta que 36% das bebidas comercializadas no país são falsas, adulteradas ou contrabandeadas. A federação recomenda redobrar os cuidados nas compras e evitar consumir bebidas em festas sem alvará ou fiscalização, onde o risco é ainda maior.
Como participar
A formação é online, realizada entre 2 e 8 de outubro, com emissão de certificado aos participantes.
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