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MUNDO
Congresso em Foco
9/10/2025 16:12
O governo de Israel e o grupo terrorista Hamas concordaram nesta quinta-feira (9) em dar andamento à primeira fase do acordo de paz mediado pelos Estados Unidos para a Palestina. O documento prevê o cessar-fogo em até 24 horas, libertação de prisioneiros dos dois lados, retirada parcial das tropas israelenses da Faixa de Gaza e o envio imediato de ajuda humanitária.
A fase inicial do plano estabelece também a criação de um comitê internacional para supervisionar a reconstrução do território e garantir a segurança local. O Hamas, segundo o documento, não terá participação no governo ou presença armada na região.
O anúncio ocorre quase dois anos após os ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, que deixaram 1.200 mortos em Israel. Desde então, mais de 67 mil pessoas morreram em Gaza, segundo o Ministério da Saúde palestino. De acordo com o negociador-chefe do Hamas, Khalil al-Hayya, a guerra "acabou permanentemente".
O acordo foi assinado no Egito. Resta ainda uma definição nas próximas etapas sobre o ponto que trata da desmilitarização do Hamas, que enfrenta resistência interna.
Reação no Oriente Médio
Em nota, o Hamas apelou para que a comunidade internacional pressione o governo israelense para que não violem os termos do acordo. "Reafirmamos que os sacrifícios de nosso povo não serão em vão, e que permaneceremos fieis ao nosso juramento, nunca abandonando os direitos nacionais de nosso povo até que a liberdade, independência e auto-determinação sejam alcançados", completaram.
Em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comemorou o resultado das negociações e da mediação americana. "Este é um sucesso diplomático e uma vitória nacional e moral para o Estado de Israel. (...) Com resolução firme, ação militar poderosa e os grandes esforços de nosso grande aliado, presidente Trump, nós chegamos a este ponto de virada crítico".
Resposta da Casa Branca
Em Washington D.C, o presidente Donald Trump também celebrou o acordo. "Nós encerramos a guerra em Gaza e, em termos gerais, criamos paz. Acho que esta será uma paz duradoura", disse. De acordo com ele, os planos é de libertação de reféns na próxima segunda-feira (13) ou na terça.
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