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ENTREVISTA EXCLUSIVA
Congresso em Foco
17/10/2025 | Atualizado às 16:38
O presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), afirmou em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco que o presidente Lula vive um momento de reorganização e avanços em áreas do governo. Pereira também defendeu a política de diálogo institucional com todas as forças partidárias, sem que o Republicanos se torne formalmente um partido governista.
"Muita coisa que o governo organizou nos primeiros anos começa a ser entregue agora. Na gestão pública, demora para colocar as coisas de pé e ter entregas. Acho que é um pouco do que começa a aparecer agora", disse o deputado, ao avaliar o momento político do governo Lula. Segundo o presidente do Republicanos, a percepção de melhora decorre da execução de políticas estruturadas, da melhoria na comunicação e de um cenário político mais estável. "Quando trocaram o ministro das Comunicações por alguém do ramo, isso também somou", afirmou.
Assista a trecho da entrevista:
Segundo ele, a reação de Lula ao tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos também colaborou para a melhora de sua avaliação popular. O deputado, que é procurador parlamentar da Câmara, reconheceu que o presidente tem se fortalecido politicamente. "Lula é fortíssimo, e as entregas começam a aparecer", disse o presidente do partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apontado como principal adversário do petista nas eleições de 2026.
Marcos Pereira também defendeu a posição de independência do Republicanos em relação ao governo federal. Ele disse que mantém diálogo com todos os partidos, do Psol ao PL, e que a sua legenda "segue atuando com equilíbrio e responsabilidade". "Nossa relação é de diálogo com todos. Eu dialogo com o governo, mas nós não somos um partido da base", declarou.
O deputado explicou que o ingresso de Silvio Costa Filho no Ministério de Portos e Aeroportos ocorreu por convite pessoal de Lula e não representou adesão partidária. Por isso, segundo ele, não há qualquer intenção por parte do Republicanos em pedir que o ministro deixe o cargo, diferentemente da postura adotada pelo União Brasil e pelo PP. "Ficou claro que ele [Silvio] foi por uma relação pessoal com o presidente, não pelo partido. Ele faz um excelente trabalho no setor produtivo, e eu jamais exigiria sua saída. Era um sonho dele ser ministro", disse.
Diálogo, não retaliação
Questionado sobre as recentes tensões entre o governo e o Congresso, Marcos Pereira criticou a estratégia de retaliação política, defendendo que o diálogo é sempre a melhor saída. Nesta semana, o Executivo começou a demitir de cargos federais indicados por deputados que têm votado contra as orientações do governo Lula.
"Eu não acho boa essa medida. Retaliar para depois recompor não é o melhor caminho. O ideal seria buscar o diálogo e manter os indicados. O governo faz o que acha que deve, mas sempre é melhor conversar", afirmou.
"Pior já passou"
O presidente do Republicanos também comentou o papel do partido na presidência da Câmara, com Hugo Motta (Republicanos-PB) à frente da Casa, e avaliou que o pior momento já passou.
"O Republicanos é o sétimo partido a presidir a Câmara desde a redemocratização. O Hugo pegou um momento difícil, com muita polarização e temas sensíveis como o julgamento do Bolsonaro no Supremo. Mas o pior já passou, e agora é avançar com pautas positivas", afirmou.
Apoio a pautas econômicas
Marcos Pereira destacou que o partido apoia reformas pró-mercado e medidas voltadas ao desenvolvimento econômico, como a reforma administrativa. "A pauta do Congresso é a pauta econômica. Toda proposta pró-mercado, pró-desenvolvimento, a gente apoia", disse. Em seu segundo mandato federal, o deputado preside o Republicanos desde 2011.
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