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VIOLÊNCIA NO RIO
Congresso em Foco
29/10/2025 | Atualizado às 14:03
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), voltou a confrontar o governo federal ao comentar, nesta quarta-feira (29), a megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, considerada a mais letal da história do estado. Durante coletiva, Castro adotou tom de enfrentamento político e cobrou apoio da União. Disse que aguarda uma definição sobre eventual visita de representantes de Brasília ao Rio, mas deixou claro que não aceitará ingerências.
"Quem quiser somar com o Rio de Janeiro neste momento, no combate à criminalidade, é bem-vindo. Os outros que querem fazer confusão, que querem fazer politicagem, o nosso único recado é: ou soma ou suma."
O governador confirmou 58 mortes oficialmente reconhecidas - 54 de supostos criminosos, dois policiais civis e dois militares - e negou que haja vítimas civis. Segundo ele, apenas os policiais podem ser chamados de vítimas. O número de mortos, no entanto, pode ser maior: moradores do Complexo da Penha levaram nesta manhã ao menos 72 corpos encontrados em uma área de mata até uma praça pública.
"Não é possível que alguém estivesse passeando pela mata em um dia de operação", afirmou Castro em coletiva de imprensa nesta quarta.
A Operação Contenção mobilizou 2,5 mil policiais e visou lideranças do Comando Vermelho. Até agora, há mais de 100 presos e 75 fuzis apreendidos. O governo estadual afirma que as mortes ocorreram em confrontos e nega abusos, enquanto entidades de direitos humanos cobram investigação.
A crise amplia o embate entre Palácio Guanabara e Planalto e reacende o debate sobre o limite entre combate ao crime e respeito aos direitos humanos, no momento em que o Supremo Tribunal Federal monitora a aplicação da ADPF das Favelas, que impõe restrições à letalidade policial.
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