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CPMI do INSS
Congresso em Foco
6/11/2025 13:37
O ex-ministro da Previdência Onyx Lorenzoni negou, nesta quinta-feira (6), em depoimento à CPMI do INSS, conhecer Felipe Macedo Gomes, dirigente da Amar Brasil, investigado pela comissão e doador de R$ 60 mil para sua campanha ao governo do Rio Grande do Sul em 2022.
Questionado pelo relator, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), o ex-ministro afirmou conhecer apenas cerca de "30% ou 35%" dos 115 doadores de sua campanha.
"Dos meus 115 doadores, eu não conheço mais de 30% ou 35%. Nunca vi esse cidadão, não sei quem é. E outra coisa: nunca pedi dinheiro para bandido. Sou diferente, muito diferente".
Onyx afirmou ainda que o controle das doações era feito pelo seu contador.
"O meu contador tinha uma orientação: 'qualquer contribuição referente à minha campanha, verifique em fontes abertas - que é o que ele pode fazer - se há qualquer coisa em desabono ao doador. Se houver, nós devolvemos".
A doação de Felipe Macedo é um dos pontos investigados pela CPMI. Mais cedo, a comissão aprovou o pedido de prisão preventiva do empresário.
A oitiva de Onyx faz parte da decisão do colegiado de ouvir todos os ex-ministros da Previdência e ex-diretores do INSS desde 2015, com o objetivo de reconstruir a linha de responsabilidades sobre o crescimento das fraudes em consignados e das irregularidades em descontos de benefícios previdenciários.
Envolvimento do filho
O relator também questionou a atuação do filho do ex-ministro, Pietro Lorenzoni, como advogado da Unibap, uma das entidades suspeitas de realizar os descontos irregulares, e perguntou se o trabalho dele teria relação com o período em que Onyx chefiou o ministério.
"Eu tenho total serenidade e tranquilidade. Se tem alguém confiável no mundo do direito - e aqui tem um que é extremamente capaz e confiável - o meu filho Pietro se inclui nesse seleto grupo de profissionais de alta qualidade. Então, o meu filho... nós não... É como eu lhe disse: eu não peço dinheiro para bandido, eu não me envolvo com bandido", afirmou.
Onyx negou qualquer tráfico de influência envolvendo o filho. "Objetivamente, não, porque nós não tratamos dos nossos universos profissionais. Meus filhos, nenhum deles se mete nas minhas ações políticas ou empresariais".
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