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Fim da escala 6 x 1

Vicentinho critica parecer de Luiz Gastão sobre regime 6x1: "Empresa não vai quebrar por isso"

Durante debate na subcomissão da Câmara, petista afirmou que governo não aceitará manter 6x1, nem redução salarial ou subsídios às empresas.

Congresso em Foco

3/12/2025 12:11

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A subcomissão da Câmara responsável por analisar propostas sobre a jornada 6x1 ouviu, nesta quarta-feira (3), críticas do deputado Vicentinho (PT-SP) ao parecer do relator, Luiz Gastão (PSD-CE). O colegiado discute o substitutivo que mantém o regime de seis dias de trabalho por um de descanso, embora preveja redução gradual da jornada semanal para 40 horas.

Em meio à expectativa da votação, Vicentinho afirmou que o debate avançou graças ao esforço coletivo, mas fez questão de marcar posição. Ao comentar o processo de construção do parecer, disse que Gastão "nos ouviu, nós debatemos várias vezes, ele viajou pelo Brasil", mas ponderou que "este fato não implica que agora o projeto será aprovado conforme foi apresentado".

O petista confirmou que o grupo aliado ao governo não aceitará pontos centrais do texto. Em tom firme, declarou haver "grandes divergências" e rejeitou a possibilidade de manter o regime de 6 x 1. Em seguida, acrescentou que também não há acordo para redução salarial ou para qualquer forma de incentivo financeiro ao setor produtivo:

"Nós não admitimos a hipótese de não ter o fim da jornada dos seis por um [...] Nós não admitimos a hipótese da redução salarial e não pensamos em momento algum em dar subsídio aos empresários."

Vicentinho também reagiu ao argumento empresarial de aumento de custos. Ele afirmou que já há diversas empresas operando com jornadas menores e citou o setor automotivo como exemplo direto.

"Várias empresas no Brasil já trabalham 40 horas semanais, várias. Por exemplo, as montadoras, todas". Para defender o impacto positivo da medida, argumentou que "ganharam foi produtividade, porque o povo ficou feliz, satisfeito, teve mais tempo de ficar com a família."

O deputado comparou o Brasil a outros países e afirmou que a tendência internacional é de jornadas menores. Ele também rebateu o temor de que empresas venham a falir com a mudança.

"Empresa não vai quebrar por causa disso. Empresa quebra porque é incapaz de se estabelecer, empresa quebra porque não vende o seu produto."

Por fim, Vicentinho celebrou a política econômica do Executivo e destacou medidas recentes do governo federal.

"Viva o nosso presidente Lula por essa atuação e tantas coisas boas que o governo está fazendo."

O deputado concluiu dizendo que aguarda a consolidação dos textos que tramitam na subcomissão para aprofundar o debate quando a versão final estiver pronta para deliberação.

O relatório de Luiz Gastão pode ter a votação adiada caso haja pedido de vista. Se aprovado na subcomissão, seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, posteriormente, para a comissão especial da PEC.

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