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SindimotoSP acusa Boulos de excluir sindicato de grupo sobre entregas

Entidade emitiu nota afirmando que "a vida do trabalhador não cabe em 15 segundos de vídeo" e negociações coletivas não devem ser tratadas como disputa de visibilidade em redes sociais.

Congresso em Foco

5/12/2025 | Atualizado às 7:48

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A criação de um grupo de trabalho para rediscutir propostas de regulação trabalhista para entregadores por aplicativo provocou reação imediata do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas de São Paulo (SindimotoSP). Em nota, a entidade acusa o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos, de excluir a representação sindical formal das negociações e de privilegiar associações que, segundo o sindicato, não têm legitimidade constitucional para falar em nome dos trabalhadores.

De acordo com o sindicato, desde o início do mandato Boulos "tem reiteradamente convocado associações que não representam a categoria profissional" e que "não possuem legitimidade constitucional para negociar". A entidade afirma que essas organizações reúnem apenas pequenos grupos de associados e não podem falar em nome da categoria.

Ausência em negociação coletiva

O SindimotoSP afirma que não foi convidado para reunião de negociação realizada no TST, que contou com a presença do presidente da Corte, do ministro do Trabalho e do próprio ministro Guilherme Boulos. No encontro, segundo a nota, associações teriam sido chamadas para representar os trabalhadores do setor, enquanto o sindicato ficou de fora.

A entidade afirma ser "o maior sindicato do mundo na área de motofrete e ciclista mensageiro" e considera que sua exclusão de negociações coordenadas pelo governo representa violação ao sistema sindical previsto na Constituição.

Segundo o sindicato, o episódio não é isolado. A nota afirma que, ainda durante o mandato parlamentar, Boulos teria impedido a participação de entidades sindicais em audiência pública sobre o tema, ao mesmo tempo em que permitiu a presença das mesmas associações que agora voltam a ser chamadas.

"Não é disputa de popularidade"

A nota destaca que representação de trabalhadores deve ser exercida por sindicatos com registro formal, base territorial definida e dirigentes eleitos, e não por organizações sem personalidade sindical ou ligadas a influenciadores digitais.

No documento, o sindicato afirma que "a vida do trabalhador não cabe em 15 segundos de vídeo" e que negociação coletiva "não é palco de likes". O texto também sustenta que associações não têm amparo constitucional para firmar compromissos ou participar de mesas de negociação em nome da categoria.

Sindicato afirma ter sido deixado de fora de debates oficiais e questiona presença de associações no processo.

Sindicato afirma ter sido deixado de fora de debates oficiais e questiona presença de associações no processo.Adriano Sarmento\Ascom\SGPR

Criação de grupo de trabalho

O SindimotoSP também critica a divulgação de um vídeo no qual o ministro aparece ao lado de representantes de associações anunciando a criação do grupo de trabalho para discutir temas do setor. Para o sindicato, iniciativas desse tipo não têm legitimidade sem a participação da entidade sindical formal.

O comunicado reforça que "nenhum grupo de trabalho ou negociação coletiva é legítimo sem a presença da entidade sindical" e que qualquer iniciativa que exclua o sindicato "atenta contra o sistema sindical, a representatividade democrática e a segurança jurídica das relações coletivas".

Apesar das críticas, o sindicato afirma que permanece aberto ao diálogo "com todas as instituições públicas e privadas", desde que haja respeito ao que descreve como representação legítima garantida pela Constituição de 1988.

A entidade encerra a nota afirmando que continuará atuando na defesa da categoria e da legitimidade sindical "construída ao longo de décadas de luta e organização".

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entregadores de aplicativo Trabalho por aplicativo Guilherme Boulos

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