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Assembleia do Rio
Congresso em Foco
5/12/2025 9:30
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) deu início ao procedimento necessário para avaliar a legalidade da prisão do deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil), presidente da Casa. A análise preliminar será feita pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que foi convocada para uma sessão extraordinária às 15h desta sexta-feira (5).
A convocação foi formalizada por Guilherme Delaroli (PL), que ocupa a presidência da Alerj interinamente, e publicada em edição extra do Diário Oficial do Legislativo na quinta-feira (4).
Segundo determina a Constituição, detenções envolvendo parlamentares precisam ser confirmadas pelo Legislativo estadual para que continuem válidas, mesmo nos casos de flagrante ligados a crimes sem possibilidade de fiança. Após o posicionamento da CCJ, caberá ao plenário decidir, na próxima segunda-feira (8), se Bacellar seguirá recolhido ou se será colocado em liberdade.
O deputado foi preso na quarta-feira (3), durante a Operação Unha e Carne, da Polícia Federal. Ele é investigado por suposto repasse de informações sigilosas da Operação Zargun e por, alegadamente, orientar o deputado TH Joias a destruir provas. Bacellar nega qualquer irregularidade.
Os 7 integrantes da Comissão de Constituição e Justiça vão preparar e votar um Projeto de Resolução que expressará o entendimento do grupo sobre a decisão tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, responsável por determinar a prisão preventiva do parlamentar. A CCJ é formada pelos seguintes deputados:
Independente da posição da CCJ, o mérito será decidido pelo conjunto dos demais 69 deputados da Alerj. Bacellar não votará. O Legislativo fluminense poderá acatar ou divergir do parecer. Para que a prisão seja mantida, será necessária maioria simples: o apoio de pelo menos 36 parlamentares.
A análise será iniciada mesmo sem que os deputados tenham acesso a toda a documentação do caso. A Mesa Diretora encaminhou aos técnicos apenas o comunicado da Polícia Federal acompanhado da decisão de Alexandre de Moraes. A Procuradoria da Alerj avaliou que esse material é suficiente para que o rito legislativo seja cumprido, enquanto a íntegra do processo não chega à Casa.
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