Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Comissão adia votação do relatório de regulamentação dos aplicativos

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

PLP 152/25

Comissão adia votação do relatório de regulamentação dos aplicativos

Texto estabelece valores mínimos por viagem, limites de taxas, seguro obrigatório e regras previdenciárias para motoristas e entregadores.

Congresso em Foco

10/12/2025 16:48

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

A Comissão Especial responsável por analisar o PLP 152/25, que regulamenta a atividade de motoristas e entregadores por aplicativo, decidiu adiar a votação do relatório durante sessão realizada nesta terça-feira (10).

A reunião começou com um pedido de retirada de pauta, apresentado sob o argumento de que o parecer havia sido protocolado na noite anterior e que a sessão do plenário se estendeu até a madrugada, impossibilitando que os deputados tivessem tempo adequado para analisar o texto. Parlamentares defenderam e contestaram o adiamento ao longo do debate.

Após as manifestações, ficou decidido que o relator, deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), faria um resumo do parecer, seguido da suspensão da sessão, sem votação do relatório.

O tema voltará à pauta na próxima terça-feira (16). Caso não haja acordo entre os parlamentares, existe a possibilidade de apresentação de pedido de vista, o que transferiria a votação para o próximo ano, após o recesso legislativo.

O presidente da comissão, deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), afirmou que não há intenção de acelerar a votação. "Não há nenhuma intenção da presidência, nem do relator, de assodar nenhuma votação. Esse é um assunto muito técnico, muito específico, e ninguém aqui vai forçar a barra para aprovar nada sem ninguém saber", declarou.

Ao apresentar o resumo do parecer, Coutinho reafirmou que a comissão tem buscado construir um texto equilibrado. "Primeiro é reiterar o que disse o presidente Joaquim Passarinho: ninguém quer passar trator em nada. A gente quer discutir e quer avançar nas coisas que sejam importantes a avançar", afirmou. O relator lembrou que o tema também é discutido no Supremo Tribunal Federal e que o Congresso precisa apresentar uma solução legislativa. "O papel nosso é elaborar uma legislação, e por isso eu tenho me empenhado muito nessa questão", disse.

Comissão debate relatório de regulamentação dos aplicativos.

Comissão debate relatório de regulamentação dos aplicativos.Reprodução/YouTube

Relatório

O parecer estabelece um piso mínimo de R$ 8,50 por viagem, com variações conforme o tipo de serviço e o meio de transporte utilizado. O texto permite que os profissionais optem pela condição de "trabalhador plataformizado", mantendo vínculo de intermediação com as empresas, mas com acesso a garantias como remuneração mínima e seguro obrigatório contra acidentes.

No caso do transporte de passageiros, o valor de R$ 8,50 corresponde a deslocamentos de até dois quilômetros. Para entregadores, o piso se aplica a viagens de até três quilômetros quando realizadas por carro e até quatro quilômetros quando feitas por motocicletas ou bicicletas. O relatório também autoriza que Estados e o Distrito Federal definam pisos superiores.

Leia Mais

Relatório de regulamentação dos apps prevê piso mínimo e teto de taxas

"Retrocesso histórico": Entidades criticam parecer do trabalho por app

O texto prevê ainda que as plataformas não poderão reter mais de 30% do valor pago pelos usuários em viagens por corrida, e até 15% nos modelos baseados em mensalidade.

Outra medida incluída é a criação de um seguro privado obrigatório, custeado integralmente pelas empresas, com cobertura mínima de R$ 150 mil. A apólice deve contemplar acidentes pessoais, invalidez temporária ou permanente, morte, doenças graves ou ocupacionais, assistência médica e emergencial, além de danos pessoais e a terceiros.

A proposta também determina que as plataformas contribuam para os regimes de Previdência Social dos trabalhadores que optarem pela plataformização. O relatório especifica as responsabilidades das operadoras e estabelece que os aplicativos terão responsabilidade objetiva pela prestação correta e segura dos serviços, incluindo danos decorrentes de atos ilícitos durante a atividade.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "NOTICIAS_LEIA_MAIS", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "articlekey": 114738, "viewed": [ "114738" ], "context": "{\"articlekey\":114738,\"originalarticlekey\":\"114738\"}" }

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Relator apresenta parecer da PEC da Segurança Pública; veja o que muda

2

CARTEIRA DE HABILITAÇÃO

Nova CNH: governo lança app com curso teórico gratuito

3

Energia Elétrica

Comissão aprova inclusão de prossumidores nos conselhos de energia

4

TENTATIVA DE GOLPE

Câmara aprova redução de pena para Bolsonaro e outros condenados

5

redução de penas

Veja como cada deputado votou no PL da Dosimetria

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES