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CURITIBA
Congresso em Foco
12/12/2025 16:42
Um episódio incomum marcou a sessão da Câmara Municipal de Curitiba na última terça-feira (9). O vereador Eder Borges (PL) encaminhou voto contrário a uma emenda de sua própria autoria após perceber que a proposta havia recebido apoio de parlamentares da bancada do PT.
A emenda tratava do intervalo mínimo para que um servidor contratado pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS) pudesse firmar um novo contrato. O projeto enviado pela prefeitura reduzia esse prazo de 24 meses para 40 dias. Borges propôs ampliar o intervalo para sete meses, argumentando que a redução poderia descaracterizar a excepcionalidade da contratação temporária.
Na justificativa apresentada por escrito, o vereador afirmou que a diminuição do intervalo "pode fragilizar o caráter excepcional da contratação temporária, aproximando-a de vínculos de natureza permanente". Apesar disso, ao levar o texto à votação em plenário, classificou a própria emenda como um "equívoco".
Ao se pronunciar, Borges disse que a manifestação favorável da oposição o levou a rever sua posição. "Essa emenda hoje foi elogiada pela vereadora Camila e me parece que tem o apoio da bancada do PT. O que me faz perceber que trata-se de um equívoco e vou encaminhar voto contrário à minha própria emenda", afirmou.
A base governista seguiu o encaminhamento do parlamentar e rejeitou a emenda. O episódio provocou reações irônicas entre vereadores durante a sessão.
A vereadora Camila Gonda (PSB), que havia se posicionado favoravelmente à proposta, sugeriu que o autor da emenda só teria tomado pleno conhecimento do conteúdo do texto no momento da discussão em plenário. "Não foi ele que fez, por isso estava bom", afirmou a parlamentar.
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