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Novo PAT

CONTEÚDO PATROCINADO

Decreto universaliza acesso à alimentação ao exigir que toda maquininha aceite vales

Apesar da resistência das operadoras, medida representa avanço na segurança alimentar dos brasileiros.

Associação Brasileira de Supermercados (abras)

Associação Brasileira de Supermercados (abras)

Congresso em Foco

15/12/2025 | Atualizado às 14:57

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A cena é comum em supermercados, restaurantes e padarias de todo o Brasil: o trabalhador que tem direito aos benefícios alimentação e refeição precisa conferir primeiro se o estabelecimento onde ele deseja consumir aceita seu vale. É uma situação constrangedora, em especial para determinadas atividades profissionais pressionadas por deslocamentos constantes. E ainda reduz a capacidade do comércio atender a uma maior base de clientes.

O Decreto nº 12.712/2025, publicado no dia 11 de novembro, moderniza as regras estabelecidas pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), uma política pública com quase cinco décadas de existência e que tem como principal objetivo garantir a segurança alimentar dos trabalhadores brasileiros - e, ainda, fortalecer o ecossistema dos setores envolvidos.

O novo texto tem sido alvo de ataques injustificados por conta de interesses de algumas instituições impactadas pelas mudanças. Diante dos avanços que o mundo, e o Brasil em especial, conquistaram em relação ao acesso a serviços financeiros por meios digitais, mais baratos e amplamente democráticos, o papel das poucas empresas de cartões de serviços de alimentação e refeição se tornou obsoleto - mas elas não demonstram estar dispostas a abrir mão dos privilégios que alcançaram ao longo de décadas em que a oferta e a competição foram limitadas a poucos players.

Medida moderniza o PAT, amplia concorrência e reforça o poder de compra do trabalhador.

Medida moderniza o PAT, amplia concorrência e reforça o poder de compra do trabalhador.Freepik

Universalização do acesso

Até a publicação do decreto, consumir alimentos ou fazer uma simples compra de supermercado no âmbito do PAT representava um desafio para os consumidores - e para os próprios empreendedores, especialmente os de pequeno porte. Muitos supermercados e restaurantes não aceitavam os vales-alimentação e refeição. E não por vontade própria: eles simplesmente eram obrigados a abrir mão de potenciais novos clientes porque os poucos intermediários bem estabelecidos no sistema praticavam taxas excessivas e impunham regras que comprometiam a concorrência e a melhor prática de mercado.

São precisamente essas poucas empresas que lideram os ataques à modernização promovida pelo decreto - e o fazem criando fake news. Afirmam, por exemplo, que as mudanças representam um suposto tabelamento de preços - quando, na verdade, a atualização da legislação proporciona a universalização do acesso ao serviço, com potencial para gerar um grau inédito de segurança alimentar e de qualidade de vida não apenas para os 22 milhões de usuários do PAT, como para suas famílias.

Tirando o peso morto

Na medida em que a modernização do acesso a alimentos subsidiados pelo PAT é estabelecida, apesar da resistência das operadoras, o que se posiciona no horizonte é um aumento significativo da base de estabelecimentos afiliados, redução do custo operacional e consequentemente melhores preços aos consumidores e um impulso ao empreendedorismo nos diversos setores da economia relacionados à alimentação.

Com a criação do teto das taxas cobradas pelas operadoras dos comerciantes para 3,6% e a redução do prazo de repasse aos estabelecimentos para até 15 dias da data da transação, além da disponibilidade de acesso de qualquer bandeira de cartão a toda e qualquer maquininha, a medida amplia significamente a oferta e incentiva a competição. Isso diminui os custos para a sociedade - que, até então, arcava com os altos valores da ineficiência gerada pela dependência obrigatória de intermediários que em nada agregam à efetividade dos serviços prestados.

O decreto representa um avanço estratégico crucial ao devolver mais valia do benefício ao trabalhador beneficiário do PAT, seja para alimentação, seja para refeição, reduzindo o custo total de transação dos pagamentos, o que reflete em maior poder de compra dos consumidores.

As críticas à medida representam o último recurso para uma reserva de mercado que sabe que seu modelo de negócios foi superado. Ao universalizar o acesso, o governo cria um ciclo virtuoso para quem realmente importa: o trabalhador e o pequeno empresário.

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