Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Governo Bolsonaro
Congresso em Foco
28/4/2022 | Atualizado às 16:14
O Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) quer que a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgue em seus canais oficiais que o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro foi "parcial" no julgamento do ex-presidente Lula (PT), que levou o petista à prisão e o impediu de disputar a eleição de 2018. Ou seja, a decisão do comitê deverá constar em sites oficiais como o da Presidência, ou do Ministério da Justiça, pasta que chegou a ser gerida por Moro no governo Bolsonaro.
Nesta quinta-feira (28), o comitê da ONU também defendeu que os direitos políticos do ex-presidente Lula foram feridos pela impossibilidade de disputar a última eleição presidencial no âmbito da Lava Jato. "Embora o Supremo Tribunal Federal tenha anulado a condenação e prisão de Lula em 2021, essas decisões não foram suficientemente oportunas e efetivas para evitar ou reparar as violações", comentou o membro do comitê Arif Bulkan.
Para o comitê, "a conduta e outros atos públicos do então juiz Moro violaram o direito de Lula a ser julgado por um tribunal imparcial; e que as ações e declarações públicas do ex-juiz Moro e dos procuradores violaram o direito de Lula à presunção de inocência".
Em nota divulgada à imprensa, o ex-juiz Sergio Moro, que hoje é cotado como vice em uma chapa presidencial do União Brasil, disse que o ex-presidente Lula nunca foi perseguido pela Justiça. "Ele foi condenado por nove magistrados, eu em primeira instância, três no tribunal em Porto Alegre e cinco no STJ", disse o ex-juiz.
"Considero a decisão do STF um grande erro judiciário e que infelizmente influenciou indevidamente o Comitê da ONU. De todo modo, nem mesmo o Comitê nega a corrupção na Petrobras ou afirma a inocência de Lula", completou Moro.
Tags
Temas
LEIA MAIS
Sessão Conjunta
compra e fabricação própria
Deputado identifica compra de 11 milhões de comprimidos de Viagra pelas Forças Armadas
EM RESPOSTA AO SUPREMO
Senado defende regras da Lei do Impeachment para ministros do STF
NA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS
Lula celebra 95 anos do MEC com caminhada e alfineta Bolsonaro
ALEXANDRE PADILHA