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Guerra na Europa

Brasil vota a favor, mas Rússia veta resolução da ONU contra invasão na Ucrânia

A posição do embaixador brasileiro na ONU, Ronaldo Costa, destoou da postura do presidente Jair Bolsonaro, que prestou solidariedade ao presidente Vladimir Putin, na semana passada, em Moscou

Congresso em Foco

25/2/2022 | Atualizado às 20:40

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Ronaldo Costa, embaixador brasileiro, condenou invasão russa, destoando da posição de Bolsonaro. Foto: ONU

Ronaldo Costa, embaixador brasileiro, condenou invasão russa, destoando da posição de Bolsonaro. Foto: ONU
O Brasil votou a favor da resolução do Conselho de Segurança da ONU contra a Rússia. Mas a decisão, apoiada pela maioria dos integrantes, foi barrada pela própria Rússia, que preside atualmente o colegiado. Foram 11 votos a favor da resolução, três abstenções e o voto contra dos russos. O documento responsabilizava a Rússia pela guerra, condenava a agressão à Ucrânia e defendia a soberania dos ucranianos. Também cobrava dos russos a retirada imediata das tropas no país vizinho. A posição do embaixador brasileiro na ONU, Ronaldo Costa, destoou da postura do presidente Jair Bolsonaro, que prestou solidariedade ao presidente Vladimir Putin, na semana passada, em Moscou, e desautorizou o vice-presidente Hamilton Mourão, que havia condenado os ataques russos sobre a Ucrânia. O embaixador brasileiro criticou a postura do Kremlin e defendeu a busca de um acordo de paz. "As preocupações de segurança manifestadas pela Federação Russa nos últimos anos, particularmente em relação ao equilíbrio estratégico na Europa, não dão à Rússia o direito de ameaçar a integridade territorial e a soberania de outro Estado", afirmou Ronaldo. "Acreditamos que o Conselho de Segurança tem que apresentar uma resolução com soluções diplomáticas e chegar a um acordo para todos. Mas nosso principal objetivo hoje é interromper imediatamente a hostilidade e reagir ao uso da força. Uma linha foi ultrapassada e esse Conselho não deve ficar em silêncio. Mantemos nossa firme convicção que a ação militar não vai levar a um acordo final", acrescentou o diplomata brasileiro. A Casa Branca já havia criticado publicamente a postura do governo Bolsonaro em relação à Rússia. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, telefonou para o chanceler brasileiro, Carlos França, para pedir apoio do Brasil à resolução. Embaixadores europeus sediados em Brasília também pressionaram nesta sexta-feira o Itamaraty. Além do Brasil, votaram a favor da resolução Albânia, Estados Unidos, França, Gabão, Gana, Irlanda, México, Noruega, Quênia e Reino Unido. Abstiveram-se China, Emirados Árabes e Índia. A Rússia foi o único voto contrário, o que impediu a aprovação do documento. O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 membros: cinco permanentes e dez não-permanentes, que são eleitos para mandatos de dois anos pela Assembleia Geral.
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