Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Câmara aprova urgência para legalização de cassinos e jogos

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Câmara dos Deputados

Câmara aprova urgência para legalização de cassinos e jogos

Arthur Lira (PP-AL), tentará aprovar a urgência para votar o projeto que legaliza o funcionamento de cassinos e outros jogos de azar.

Congresso em Foco

16/12/2021 | Atualizado 17/12/2021 às 10:54

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Após decisão do ministro Kássio Nunes Marques, do STF, Arthur Lira devolveu mandato de Valdevan Noventa, da mesma legenda de Bolsonaro. Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Após decisão do ministro Kássio Nunes Marques, do STF, Arthur Lira devolveu mandato de Valdevan Noventa, da mesma legenda de Bolsonaro. Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
A Câmara dos Deputados aprovou o requerimento de urgência para votar o projeto que legaliza o funcionamento de cassinos e outros jogos, que será levado a plenário no início de 2022. O projeto divide opiniões dentro da Câmara, resultando em um grande número de orientações pela liberação das bancadas. Apesar de amplamente apoiado na base, o projeto enfrenta dura resistência da bancada evangélica. Para reduzir o atrito, chegou a ser estabelecido um acordo entre o relator Felipe Carreras (PSB-PE) e o coordenador da bancada evangélica, Cezinha de Madureira (PSD-SP) em que a bancada apoiaria a urgência e o projeto em troca de apoio à PEC200/2016, que isenta igrejas do pagamento de IPTU. O acordo foi mal recebido na frente parlamentar, que não aceitou o termo e permaneceu se posicionando contra na votação do requerimento de urgência. Projeto de Lei O Projeto de Lei do Marco Regulatório dos Jogos no Brasil (PL 442/91) é de autoria do ex-deputado Renato Vianna (MDB-SC). Um grupo de trabalho que foi montado por Lira para estudar a pauta aponta que a regulamentação dos jogos é uma oportunidade de geração de emprego e arrecadação para o país. O coordenador do grupo, deputado Bacelar (Podemos-BA), defende que o Brasil precisa sair da ilegalidade. "Não podemos fechar os olhos para os jogos. Todos nós sabemos da hipocrisia, mas temos que ser coerentes e aprovar todas as modalidades", disse o parlamentar. A legalização dos jogos, no entanto, enfrenta resistência declarada da bancada evangélica. O grupo faz parte do bloco de apoio do presidente Jair Bolsonaro. Esse é mais um ponto de atrito entre os evangélicos e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Os críticos da legalização afirmam que os jogos são uma porta de entrada para o crime organizado, para a corrupção e o tráfico de drogas. A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse que se a pasta for consultada sobre o assunto, a manifestação será contrária aos jogos. "Querem permitir que o brasileiro pague para ter azar", disse a ministra à CNN Brasil. Discussão A primeira orientação foi do PSL, representado pelo vice-líder Bibo Nunes (PSL-RS) que liberou a bancada mas se posicionou a favor da urgência. "Os cassinos irão gerar inicialmente 450mil empregos no Brasil. Existem no Brasil 442 sites de jogos online que faturam milhões, e nós não arrecadamos um centavo sequer", declarou. O deputado também ressaltou que Brasil e Cuba são os únicos países sem cassinos no continente americano. Otoni de Paula (PSC-RJ), membro da Frente Parlamentar Evangélica se pronunciou contra a urgência e o projeto, associando o jogo ao vício. "O que estamos para decidir é a urgência de um tema que não tem urgência. Quem pagará essa conta da liberação dos cassinos no Brasil mais uma vez será o pobre, o aposentado, o pensionista, como nós já vimos na casa dos bingos". O líder do PT na Câmara, Bohn Gass (PT-RS) afirmou não ver grandes problemas no mérito do projeto, que divide opiniões em seu partido. "Se existem os jogos de azar e deve haver uma regulamentação, então temos que fazer o debate", ponderou. Porém, discorda da necessidade do requerimento de urgência. "Não faz nenhum sentido na última sessão deste ano nós votarmos a urgência para um tema que tem tanta polêmica na sociedade". Assim como ocorrido no PSL, Bohn Gass liberou a bancada. Demais projetos Logo após a aprovação do requerimento de urgência da Lei dos Jogos, começaram os debates para a votação em segundo turno da PEC200/2016, que livra templos religiosos do pagamento do IPTU. A proposta foi defendida pelo seu relator, deputado Marcelo Ramos (Sem partido-AM), que afirma se tratar de uma lei que formaliza de forma expressa o que já é entendido pelo STF como uma imunidade tácita garantida no texto constitucional. "Vejo uma falsa polêmica em torno dessa matéria, que deve ser aprovada com ampla maioria, consolidando na Constituição o que já é tendência na jurisprudência", afirmou. A proposta recebeu orientação a favor de todas as bancadas, com exceção do Novo, que liberou a bancada, e do Psol e Cidadania, que votaram contra. "A Constituição já permite imunidade tributária para templos de qualquer culto. O que está sendo discutido aqui é a ampliação para imóveis que são alugados. No nosso ponto de vista, para além da divergência que temos com a imunidade tributária para templos, ao votar dessa PEC nós também tiramos das prefeituras a atribuição de fazer a cobrança quando um imóvel é alugado, e tirar a competência de municípios de definir se vão tributar ou não o IPTU de templos", justificou a líder do Psol na Câmara, Talíria Petrone (Psol-RJ). A PEC foi aprovada com 376 votos sim contra 30 votos não. Também foi aprovado com 382 votos favoráveis e 10 votos contrários o Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos (Relp) para empresas no regime de Microempreendedor Individual (MEI) e demais modalidades cadastradas no Simples Nacional. O programa busca atender empresas endividadas com acordos de parcelamento, e prevê a possibilidade de aplicação de descontos sobre multas e juros de dívidas. O Projeto de Lei do Refis, programa equivalente voltado para médias e grandes empresas, foi retirado de pauta e terá sua votação adiada.
> Flávio se reúne com setor de cassinos e bancada evangélica minimiza

> Câmara volta a analisar legalização de jogos

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Câmara jogos de azar cassinos assista

Temas

Congresso Notícia

LEIA MAIS

VÍDEO

Moraes repudia ameaças de Eduardo Bolsonaro a Hugo Motta e Alcolumbre

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Com deputado expulso do PL, Mesa Diretora pode mudar de formação

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

TROCA DE DEPUTADOS

Câmara confirma perda do mandato de 7 deputados após decisão do STF

2

15º estado

Prêmio Congresso em Foco é o 15º maior colégio eleitoral do país

3

MUNDO

Alternativa local: entenda como a sanção a Moraes pode ser contornada

4

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Após sanções, Nikolas apresenta pedido de impeachment contra Moraes

5

Tarifaço

Suco de laranja, carvão e peças de avião estão fora da tarifa dos EUA

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES