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Caso Renan: Agripino nega "clemência"

Congresso em Foco

3/12/2007 | Atualizado às 18:33

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Se depender do líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), o presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não terá sossego nos momentos que antecedem a sessão que pode levá-lo a perder os direitos políticos por 15 anos, marcada para amanhã (04). Diante da informação de que o senador alagoano fará um discurso conciliatório antes da votação, supostamente para arrefecer os ânimos de seus colegas, Agripino foi taxativo.

“Não sei em que termos ele faria um pronunciamento conciliador. Há um relatório consistente do senador Jefferson Péres, que é o que vai ser apreciado. Não se trata de clemência ou de purgatório, ou de acusação. Está se falando de se fazer justiça e se votar o relatório, que tem argumentos e consistência”, alegou o senador ao Congresso em Foco.

De acordo Agripino, a matéria da revista Veja, segundo a qual a polícia do Senado teria investigado o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) a mando de Renan Calheiros, é inócua. “Não acrescentou nada. É o reacendimento (sic) de velhas suspeitas que deterioraram no passado as relações de Renan com os colegas”. A matéria, veiculada na edição desta semana, denuncia que os telefones de Perillo foram grampeados, e seus sigilos fiscal e bancário quebrados, supostamente por um conhecido escritório de investigação política de Brasília contratado pela polícia legislativa.

No segundo processo (de um total de cinco) a que responde no Conselho de Ética, Renan Calheiros é acusado de comprar veículos de comunicação em Alagoas por meio de "laranjas", numa sociedade obscura com o usineiro alagoano João Lyra. A sessão secreta que decidirá o futuro de Renan foi anunciada para amanhã, às 15h, no plenário da Casa.

CPMF e Renan

José Agripino voltou a comentar o possível vínculo entre o caso Renan e a questão da CPMF. “Na minha opinião, foi feito um acordo, claro, entre o PT e o PSDB, por troca de votos”, disse, mesmo sendo aliado dos tucanos na contrariedade à prorrogação da cobrança do imposto do cheque. Agripino refere-se ao suposto acerto por meio do qual Renan renunciaria à presidência da Casa em troca da absolvição, com o compromisso de “gratidão” de orientar seus aliados a votar a favor da prorrogação da CPMF.

Já o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse não haver relação entre os dois casos. "O julgamento da questão do senador Renan Calheiros independe da CPMF. Ele vai procurar dar explicações, amanhã vai ter a condição de se defender no plenário, e, portanto, é uma decisão interna do Senado. Vamos aguardar, e cada senador vao votar com sua consciência", acredita.  

Sobre os prazos de tramitação da PEC da CPMF no Senado, Jucá, que é o relator da matéria, foi diplomático. "Vamos cumprir as etapas. Vamos encerrar hoje o quinto dia de discussão. Recebendo as emenas, amanhã apresentarei o relatório. A cada dia vamos buscar o entendimento para evitar qualquer tipo de confronto", declarou. "Não queremos confronto com a oposição, queremos votar a matéria."

A quinta e última sessão deliberativa sobre a prorrogação da CPMF está em curso neste momento no plenário. Encerradas as discussões em primeiro turno sobre a matéria, ela pode ir para a votação ainda nesta semana. O presidente em exercício da Casa, Tião Viana (PT-AC), declarou que a PEC será votada “de qualquer maneira” até o fim do ano. (Fábio Góis)

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