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Congresso em Foco
4/12/2007 10:54
O senador Jefferson Péres (PDT-AM), responsável pelo relatório que pediu a cassação de Renan Calheiros (PMDB-AL) quanto às acusações de que o presidente licenciado do Senado teria usado "laranjas" para comprar veículos de comunicação em Alagoas, afirmou que os indícios contra Renan são suficientes para cassá-lo.
"Provas contundentes e cabais são exigidas apenas em processos judiciais. Esse é um julgamento político. E em julgamentos políticos, indícios são suficientes para a cassação. Senão pergunte ao Dirceu", afirmou Jefferson Péres, lembrando do julgamento contra o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, cassado após ser acusado de participar do mensalão. Apesar de nenhuma prova concreta ter sido apresentada contra Dirceu à época, seus direitos políticos foram retirados.
Jefferson Péres também fez um apelo aos senadores para que não deixem que atitudes político-partidárias prevaleçam sobre a consistência dos fatos contra Renan. "Acho que meu relatório é muito isento e consistente. Os senadores fizeram uma reflexão sobre a importância disso para a imagem da Casa. Se eles forem votar em razão de convicção, tudo bem, mas em razão de acordo, não merecem respeito algum", destacou o senador amazonense.
O pedetista admitiu, embora lamentando, que a renúncia de Renan à presidência do Senado antes ou durante o julgamento possa colaborar para livrar o senador alagoano da cassação. "Talvez melhore [a situação de Renan], mas não deveria. Se um senador qualquer acha que Renan é culpado, mas que a renúncia já é punição suficiente, isso é errado", disse Péres.
O processo de cassação contra Renan Calheiros será julgado hoje, a partir das 15h, no plenário do Senado. A sessão será aberta e a votação, secreta. (Soraia Costa)
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