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Bolsonaro nomeou esposa de Barros para cargo de R$ 27 mil após denúncia de servidor

Congresso em Foco

26/6/2021 | Atualizado às 14:43

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Encontro entre Bolsonaro, Barros e Cida Borghetti, no Palácio do Planalto, em 13 de janeiro deste ano [fotografo] Reprodução/ Facebook Cida Borghetti [/fotografo]

Encontro entre Bolsonaro, Barros e Cida Borghetti, no Palácio do Planalto, em 13 de janeiro deste ano [fotografo] Reprodução/ Facebook Cida Borghetti [/fotografo]
Menos de dois meses depois de dizer, segundo o deputado Luis Miranda, de que um eventual esquema de corrupção na compra de vacina contra covid-19 "era coisa" do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, o presidente Jair Bolsonaro nomeou a esposa do paranaense para o cargo de conselheira de administração de Itaipu. Bolsonaro publicou a nomeação da ex-governadora do Paraná Cida Borghetti (PP) no dia 6 de maio no Diário Oficial da União. De acordo com Luis Miranda, a conversa entre ele e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, e o presidente da República ocorreu no dia 20 de março, no Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe do Executivo. O salário de conselheiro da hidrelétrica é de R$ 27 mil para comparecer a reuniões que acontecem de dois em dois meses. Barros alegou, na época, que a nomeação da esposa não se dava pela relação familiar entre os dois, mas pela experiência dela como governadora do Paraná. Em depoimento nessa sexta à CPI da Covi, os irmãos Miranda afirmaram que relataram a Bolsonaro que havia irregularidade e pressão indevida na compra da vacina indiana Covaxin. Os dois disseram que o presidente chegou a atribuir a um deputado uma possível participação no caso, mas resistiam a informar o nome dele. Somente na fase final dos depoimentos, após forte pressão de senadores, Luis Miranda confirmou que o parlamentar citado por Bolsonaro era o líder do governo na Câmara. Cida Borghetti substituiu o ex-ministro Carlos Marun (MDB-MS), que ocupava a função desde o governo de Michel Temer. Dois dias antes da reunião relatada por Miranda, Bolsonaro havia recebido o deputado paranaense, que informou, na época, ter tido uma reunião produtiva com o presidente, como destacou o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, que recuperou a sequência dos fatos. Ex-deputada federal, Cida foi governadora do Paraná por nove meses. Ela assumiu o cargo em abril de 2018, quando o então governador Beto Richa renunciou para disputar uma vaga no Senado. Cida era vice-governadora e disputou a reeleição, mas foi derrotada pelo atual governador, Ratinho Júnior (PSD). O imunizante que virou pivô das investigações é do laboratório indiano Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos. O Ministério da Saúde assinou com essa empresa brasileira um contrato de R$ 1,6 bilhão para aquisição de 20 milhões de doses no dia 25 de fevereiro. "Eu sei o que vai acontecer comigo. A senhora sabe que foi o Ricardo Barros que o presidente falou. Foi o Ricardo Barros que o presidente falou", disse o deputado ao ser questionado pela senadora Simone Tebet (MDB-MS) por volta das 22h. Em seu Twitter, Ricardo Barros negou qualquer envolvimento com o contrato. A postagem foi feita minutos depois da declaração de Miranda.

Não participei de nenhuma negociação em relação à compra das vacinas Covaxin. "Não sou esse parlamentar citado", A investigação provará isso. Também não é verdade que eu tenha indicado a servidora Regina Célia como informou o senador Randolfe. Não tenho relação com esse fatos.

- Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) June 26, 2021
> CPI da Covid prepara denúncia contra Bolsonaro por prevaricação > Após denúncia na CPI da Covid, Bolsonaro promove motociata em Chapecó Thaís Rodrigues é repórter do Programa de Diversidade nas Redações realizado pela Énois - Laboratório de Jornalismo, com o apoio do Google News Initiative.
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Jair Bolsonaro Itaipu Ricardo Barros Carlos Marun cida borghetti vacinas CPI da covid

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