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Governo busca unidade com Congresso e Pazuello deve sair

Congresso em Foco

14/3/2021 | Atualizado 16/3/2021 às 10:48

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Ofício a Pazuello foi assinado pelos presidentes da Câmara e do Senado [fotografo]  Waldemir Barreto/Agência Senado [/fotografo]

Ofício a Pazuello foi assinado pelos presidentes da Câmara e do Senado [fotografo] Waldemir Barreto/Agência Senado [/fotografo]
O general Eduardo Pazuello deve sair do Ministério da Saúde nos próximos dias. O Congresso em Foco falou com um assessor palaciano, que admite que a saída dele do governo pode acontecer em prol de uma unidade com o Poder Legislativo. O militar tem sido bastante criticado por conta da gestão da crise da covid-19, com a demora na liberação de vacinas e na falta de uma coordenação nacional de medidas de isolamento social. Há uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pendente de instalação no Congresso que tem o objetivo de apurar a omissão do ministro no tratamento da pandemia. Ainda não há consenso para o substituto do general, mas dois perfis ganham a preferência. São eles uma indicação política de algum deputado ligado à área da saúde ou a escolha de um médico prestigiado. Um integrante do PP ouvido pelo Congresso em Foco avalia que Pazuello se esforçou, mas o resultado é que deixou o país em um caos. Parte do PP quer que o próximo ministro da Saúde seja um médico de renome nacional. Ganhou força neste domingo (14) o nome de Ludhmila Hajjar, cardiologista que atua em São Paulo (SP) e era do Hospital Sírio Libanês. Ela viajou para Brasília e se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro nesta tarde. Ela perdeu força, no entanto, em meio a uma campanha feita por bolsonaristas nas redes sociais contra sua indicação. A médica condena o uso da cloroquina e outros medicamentos do chamado tratamento precoce. Um vídeo da médica em que participa de uma live com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), no qual ela chama a petista de  "presidenta" foi usado por apoiadores do governo para tentar descredenciar o nome dela. Ela foi médica de diversos políticos, como o ministro do Supremo Tribunal Federal  (STF) Dias Toffoli e o ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro. O nome da médica também já apareceu em bolsas de apostas no ano passado, quando Luiz Henrique Mandetta  e Nelson Teich saíram do Ministério da Saúde. Ludhmila é de Goiás e também já foi cotada para ser secretária de Saúde do governador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que é próximo de Bolsonaro. No sábado (13), o Congresso em Foco mostrou que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, desejam que o substituto seja o deputado Luiz Antonio Teixeira Júnior (PP-RJ), conhecido como Doutor Luizinho.Porém, o nome do deputado não tem unanimidade nem no PP e sua indicação pelo governo é considerada difícil.
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), tem dito publicamente que Pazuello deve permanecer no cargo. Barros já foi ministro da Saúde durante o governo de Michel Temer (MDB). O Congresso em Foco ouviu relatos de que a indicação de Luizinho não agradaria o paranaense. O líder do governo também já foi um dos apontados para assumir a Saúde no lugar de Pazuello, o que ele nega.
>Para evitar falta de oxigênio, Rondônia pede providências urgentes a Pazuello
Alguns deputados do partido querem a saída de Pazuello, mas veem como negativa a pressão para que Luizinho seja escolhido. O deputado do Rio de Janeiro foi escolhido na semana passada para presidir a Comissão de Seguridade Social da Câmara. No ano passado, ele era o relator da comissão de acompanhamento da covid-19. Luizinho foi secretário de Saúde do Rio de Janeiro de 2016 a 2018, durante a gestão do governador Luiz Fernando Pezão (MDB). O então secretário foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), no âmbito da Lava Jato, por constrangimento ilegal. A denúncia não foi recebida e acabou sendo extinta,
Na denúncia, feita pelo MPF em 2018 e que acabou não avançando, os procuradores sustentam que ele influenciou o governo a pagar uma multa de R$ 791.612.,59 para a empresa Brasport, que é do ramo de vigilância sanitária. De acordo com os que procuradores diziam na época, Odir Mendes Filho, dono da empresa, ameaçou funcionários ligados ao governo com uma arma para receber os pagamentos atrasados.
Em entrevista ao jornal O Globo em 2018, pouco após a denúncia, o ex-secretário disse: "Eu, ainda como secretário, recebi o Odir e disse firmemente que não tinha como pagar. Eu tinha conhecimento da dívida da OS [Organização Social] com a empresa dele, sabia da pressão que estava sendo feita à Pró-Saúde, mas eu não participei de nada disso. Eu não marquei reunião para falar disso. Eu encontrei o atual secretário e, por acaso, ele estava com eles. A gente vai provar que isso não é verdade."
> Anvisa anuncia registro de primeiro medicamento para covid-19
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