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Congresso em Foco
7/8/2007 | Atualizado 9/8/2007 às 0:57
R. N. Daniel Duarte*
A sociedade anônima (S/A) é uma das vigas mestras do capitalismo. Graças a essa engenhosa criação é possível transformar os míseros recursos de grande número de pessoas (os acionistas) em formidáveis gigantes (as empresas) capazes de produzir obras monumentais. Os acionistas recebem, em forma de dividendos e bonificações, parte dos lucros do empreendimento. Quanto mais inteligente o acionista, maior a remuneração que recebe.
Em uma S/A a Assembléia Geral (reunião de todos os acionistas) elege um Conselho Diretor que estabelece os caminhos a serem trilhados pela empresa. Cabe também ao Conselho escolher o presidente e aprovar os diretores que implementarão as medidas necessárias à consecução dos objetivos estabelecidos pelo Conselho ad referendum da Assembléia Geral.
Que aconteceria se o Conselho contratasse presidente e diretores tecnicamente incompetentes, mais interessados em seus objetivos pessoais do que nos desejos da Assembléia Geral? Certamente a empresa teria prejuízos, e não lucros, a distribuir entre os acionistas. Com esse resultado, acionistas inteligentes prefeririam transferir seu dinheirinho para empreendimentos mais lucrativos e a empresa iria à falência.
Comparemos a organização política vigente no Brasil com uma S/A.
A Assembléia Geral é a sociedade, o eleitorado, o povo (do rico banqueiro até o habitante de rua, do sábio iluminado ao mais ignorante bandido), a reunião de todas as pessoas que têm título de eleitor (recurso insuficiente para realizar o que quer que seja).
O Congresso Nacional deveria funcionar como Conselho Diretor, mas não é assim que a banda toca. O presidente da República é eleito diretamente pela Assembléia Geral. Dois fatores contribuem para que não seja a pessoa mais capacitada:
a) não há livre escolha de candidatos, que são impostos pela direção de grupos (os partidos políticos) interessados apenas em seus objetivos pessoais e
b) a maioria do eleitorado é constituída por pessoas despreparadas ou desinteressadas no desenrolar da política.
Na prática, cabe ao presidente (e não ao Congresso) estabelecer o que é melhor para a sociedade. Os ministros (que corresponderiam aos diretores em uma S/A) não são escolhidos por sua competência técnica e capacidade gerencial, mas sim pelo número de votos que seu partido oferece ao presidente em apoio às suas luminosas (ou obscuras) idéias.
O lucro líquido que tem sido distribuído entre os acionistas é desemprego, miséria, criminalidade, violência, corrupção, impunidade, injustiça, tributação excessiva sem contrapartida em serviços públicos adequados, previdência social inoperante, atendimento médico insuficiente, educação insatisfatória, juros altos, crises cambiais, apagão aéreo…
De quem é a culpa pelo insucesso do empreendimento? Dos governantes e seus prepostos, ou dos acionistas que insistem em manter o sistema eleitoral vigente?
Mas, o que fazer?
Em www.brasilzero.eti.br há uma Proposta Brasil Zero km (PBZk) capaz de acabar com todos os problemas acima relacionados e distribuir entre a população não apenas bens materiais mas – principalmente – contentamento, esperança, paz, prazer de viver em harmonia, qualidade de vida, felicidade.
Se você ainda não conhece a PBZk, visite o site. Se já conhece mas não concorda, estude-a com mais atenção (por ser inovadora, não é óbvia). Mudanças, mesmo quando inevitáveis, geram insegurança e receio de perda. Mas a PBZk beneficia a todos:
a) pobres (terão alimento, vestuário, habitação, cuidados médicos, educação de qualidade), classe média (com poder aquisitivo duplicado, exercerão a atividade – remunerada ou não – mais condizente com suas aspirações) e ricos (como – inevitavelmente – “dinheiro atrai dinheiro”, serão ainda mais ricos).
b) bandidos (não precisarão fugir da lei nem perder suas vidas ou liberdade a troco de nada), policiais (poderão andar uniformizados e desarmados porque contarão com o respeito e apoio da população ordeira) e vítimas (não haverá mais balas perdidas matando inocentes).
c) contribuintes (gastarão apenas 1% de seus ganhos com as despesas comunitárias), governantes (terão tanto dinheiro quanto for preciso para executar as ações de interesse da sociedade) e empreiteiros (mais obras a construir, pagamento em dia, sem propinas).
Acionista inteligente do Brasil S/A: não há como transferir seu investimento para outro país. A única forma de transformar o prejuízo em lucro é mudar a estrutura administrativa do empreendimento. Para bem de todos e felicidade geral da nação, CONTAMOS COM VOCÊ.
* R. N. Daniel Duarte, 67, é mestre em Ciência da Computação e coordenador da Proposta Brasil Zero km.
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