Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Após fala de Pujol, Bolsonaro alfineta militares: "autoridade suprema ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Após fala de Pujol, Bolsonaro alfineta militares: "autoridade suprema do Presidente"

Congresso em Foco

13/11/2020 | Atualizado às 20:27

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O presidente Jair Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas.[fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo]

O presidente Jair Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas.[fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta sexta-feira (13) a afirmação do general Edson Leal Pujol, comandante do Exército, de que "militares não querem fazer parte da política". Pelas redes sociais, Bolsonaro foi enfático e disse que "a afirmação do General Edson Leal Pujol (escolhido por mim para Comandante do Exército) vem exatamente ao encontro do que penso sobre o papel das Forças Armadas no cenário nacional". O presidente afirmou que os militares são "o maior sustentáculo e garantidores da Democracia e da Liberdade e destinam-se, como reza a Constituição, "à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de quaisquer destes, da lei e da ordem". Devem, por isso, se manter apartidárias, "baseadas na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República", escreveu Bolsonaro.

- A afirmação do General Edson Leal Pujol (escolhido por mim para Comandante do Exército), que "militares não querem fazer parte da política", vem exatamente ao encontro do que penso sobre o papel das Forças Armadas no cenário nacional.

- Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 13, 2020

- Devem, por isso, se manter apartidárias, "baseadas na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República".

- Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 13, 2020
Em discurso durante um seminário de defesa nacional esta manhã, o comandante do Exército afirmou que a instituição não pertence ao governo e não tem partido político. Ontem (12), o general já havia dito que os militares não querem fazer parte da política nem querem que a política entre nos quartéis. "Somos uma instituição de Estado, não somos instituição de governo, não temos partido. Nosso partido é o Brasil. Independente de mudanças ou permanências em determinado governo por um período longo, as Forças Armadas cuidam do país, da nação. Elas são instituições de Estado, permanentes. Não mudamos a cada quatro anos a nossa maneira de pensar, de como cumprir nossas missões", afirmou Pujol nesta sexta.
"Quando acabar a saliva, tem que ter pólvora"
A fala foi proferida depois de Bolsonaro ter dito, em um evento no Palácio do Planalto no começo da semana, que "quando acabar a saliva, tem que ter pólvora, se não, não funciona". Bolsonaro comentava a ameaça feita pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre possíveis sanções ao Brasil no caso de não preservação da Amazônia. "O Brasil é um país riquíssimo. Assistimos há pouco um grande candidato à chefia de Estado dizer que se eu não apagar o fogo da Amazônia levanta barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que nós podemos fazer frente a tudo isso? Apenas a diplomacia não dá, né, Ernesto?", disse Bolsonaro se dirigindo ao chanceler brasileiro, Ernesto Araújo. No governo Bolsonaro, três dos quatro ministros que despacham do Palácio são oriundos das Forças Armadas: o general Braga Netto, da Casa Civil; o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); e o general Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo. O almirante Flavio Rocha é cotado para assumir a Secretaria-Geral no fim do ano, quando Jorge Oliveira deve assumir uma vaga de ministro no Tribunal de Contas da União (TCU). Além dos ministros palacianos, outros cargos foram distribuídos a militares da ativa ou da reserva, como é o caso do almirante Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e do general Eduardo Pazuello, da Saúde. > Procurador vê racismo em declaração de Bolsonaro e pede ação da PGR
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Jair Bolsonaro Forças Armadas Edson Leal Pujol general Edson Leal Pujol Edson Pujol

Temas

Governo

LEIA MAIS

GOVERNO

Haddad entra em férias com impasse do IOF a pleno vapor

ECONOMIA

Frentes parlamentares pedem devolução da MP do IOF ao governo

PERFIL

Entenda quem é Gilson Machado, quarto ex-ministro preso de Bolsonaro

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

5

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES