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Enquanto governo "faz merda", Congresso "vota sem perguntar", diz Paulinho

Congresso em Foco

2/4/2020 15:18

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Paulinho da Força, presidente nacional do Solidariedade.
[fotografo] Marcelo Camargo / Agência Brasil [/fotografo]

Paulinho da Força, presidente nacional do Solidariedade. [fotografo] Marcelo Camargo / Agência Brasil [/fotografo]
Na visão de parlamentares do chamado Centrão, a relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o Congresso parece ter superado a fase de embates e entrado em um novo momento, em que congressistas articulam assuntos e votações de interesse nacional sem consultar a opinião do governo. > Maia diz que Bolsonaro demorou a reagir à crise do coronavírus "A relação com ele nunca existiu. A gente resolveu trabalhar sem falar com ele. Deixamos ele tocar a vida dele lá, ele faz as merdas que ele quer fazer  e a gente trabalha sem perguntar e sem conversar nada com o governo", afirma o vice-líder do Centrão, Paulinho da Força (Solidariedade-SP). O Centrão reúne mais de 200 deputados e é composto pelo PL, PP, PSD, MDB, Republicanos, DEM, Solidariedade, PTB, Pros, Avante e Patriota. "No Congresso a gente conversa diretamente com os líderes do Congresso e com os presidentes dos partidos, sem ter a opinião do governo. Ele [Jair Bolsonaro] não é ouvido para nada. O que o governo faz que a gente acha que é positivo a gente aprova, e o que a gente não concorda... Enfim, o Congresso age com muita independência do governo", afirmou. O deputado diz que essa é uma situação atípica. "Em 13 anos de Congresso em nunca vi isso. O governo sempre teve muita influência no Congresso, sempre está lá, dá opinião e participa. Em todas as comissões tem gente importante do governo que participa, no Plenário tem gente de importância do governo dando palpite", conta [caption id="attachment_385803" align="alignleft" width="300"]MP 870 Líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO) [fotografo]Pablo Valadares/Câmara[/fotografo][/caption]Questionado sobre se há uma tentativa de aproximação do líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO) com os partidos de centro, Paulinho foi taxativo em afirmar que não. "Com nós não. A gente também não liga muito. É isso que eu estou te falando, a gente não conhece nada do governo. O Vitor Hugo é um bobo da corte. O cara tem pouco tempo de Casa, quem é que vai ouvir ele? O cara não entende nada dos bastidores do Congresso", disse Paulinho. > Deputados aprovam regulamentação do orçamento impositivo Um dos nomes cogitados para assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara,  Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), acredita que as falas de Bolsonaro já não levam impacto negativo ao parlamento. "Eu não vejo nada que agrida e que piore a relação com o Congresso e com os deputados. Tudo permanece igual", afirmou. "É uma característica desse mandato, ele realmente não tenta tocar uma agenda com o presidente da Câmara nem com o do Senado. Aí a Câmara toca sozinha, naturalmente. Os projetos que chegam do governo, que a Câmara acha que é uma coisa boa, a Câmara vota. Permanece ele lá e a Câmara cá, assim vamos trabalhando pelo Brasil", disse Andrada. Questionado sobre Vitor Hugo, o deputado utilizou palavras mais brandas do que seu colega do Centrão, mas também deixou claro que o líder não exerce um papel de influência no parlamento. "Vitor Hugo conversa com demais líderes quando chega projeto do governo. Ele explica a importância de um projeto ou outro. Mas ele não é como nos governos anteriores", analisou. "O líder, na verdade, é um intermediário, faz o meio do caminho. Ele vai aos demais líderes e explica a importância dos projetos. Aí os líderes checam e veem se a importância é aquela mesma e votam", concluiu. A reportagem procurou a liderança do governo na Câmara para falar sobre a relação com o parlamento, mas até a publicação dessa matéria, não obteve resposta. > Prioridade deve ser saúde até para atenuar danos na economia, alerta Farol
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