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Congresso em Foco
16/12/2007 11:13
A oposição reagiu mal às declarações do ministro Guido Mantega (Fazenda) em entrevista publicada ontem (15) no jornal O Estado de S. Paulo. Segundo o ministro, o governo deve criar, por meio de medida provisória, uma nova contribuição social nos moldes da recém-extinta CPMF, com alíquota “em torno de 0,18% e 0,20%”. Ontem, no Jornal Nacional (TV Globo), o ministro chegou a dizer que o novo tributo não seria mais provisório, e sim “permanente, para a saúde”.
Segundo o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), as declarações de Mantega ameaçam a harmonia entre os Poderes Executivo e Legislativo. “Se essa declaração do ministro for para valer, trata-se de um desafio frontal do governo ao Congresso e à democracia. Querer recriar algo que foi derrotado no Congresso é querer confronto entre Poderes”. Agripino foi um dos principais articuladores da campanha anti-CPMF entre os senadores, que conquistou o voto de sete “dissidentes” da base aliada e impôs a maior derrota ao governo Lula desde seu primeiro mandato.
As declarações um tanto antecipadas de Guido Mantega também foram recebidas com surpresa pelo Palácio do Planalto, como registra matéria do jornal O Globo. “Perplexos”, os articuladores políticos do governo já se mobilizam para tentar minimizar o potencial estrago do anúncio do ministro, avaliando que ele “atropelou os entendimentos” em curso com a oposição e até com o presidente Lula.
Diante da reação negativa às suas palavras, Mantega usou a tática do recuo: gastou boa parte de seu tempo tentando explicar que fora mal interpretado. (Fábio Góis)
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