Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Passados 200 anos, a história demonstra que independência é uma ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Fórum

Passados 200 anos, a história demonstra que independência é uma questão de ser

Que a passagem dos 200 anos de nossa independência represente, como dizia Lulu Santos, "um novo começo de era"

Congresso em Foco

8/9/2022 | Atualizado às 8:43

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

A independência na visão de Pedro Américo. Que a passagem destes 200 anos seja

A independência na visão de Pedro Américo. Que a passagem destes 200 anos seja "um novo começo de era". Foto: Reprodução
Ismar Viana* Tem-se ouvido falar, desde sempre, em crise moral e ética do povo brasileiro. A ideia que se tenta passar é que a corrupção, no âmbito da Administração Pública, decorre do processo de colonização, que nasceu assim, cresceu assim e será sempre assim. Isso não é verdade e precisa ser desmistificado. O que possibilita o desvio de recursos públicos e estimula o desvio ético dos agentes públicos é o modus operandi de projetos ilegítimos de manutenção de poder, que se materializa na máxima "uma mão lava a outra". Esse ambiente se fertiliza com o compadrio interinstitucional, omissões, condescendências, projetos pessoais se sobrepondo a finalidades institucionais, minando a acreditação social no Serviço Público, impactando na escassez de recursos, no aprofundamento de desigualdades sociais. É assim que morrem as democracias. O desconhecimento também alimenta esse terreno danoso: a educação liberta na perspectiva individual e coletiva. Se os brasileiros não conhecem o papel das instituições incumbidas de garantir a manutenção de um ambiente democrático, nunca saberão, pelo menos na dimensão certa, a importância de viver em um Estado Nacional e Democrático de Direito. Felizmente, na democracia estão previstos antídotos contra ervas daninhas. Um dos mais eficientes é a liberdade de atuação das instituições de controle. Se o gestor da coisa pública não é o dono dela, é essencial que agentes do próprio Estado tenham independência, autonomia e segurança para serem os olhos da sociedade no Estado, e que façam jus a essa responsabilidade. Afinal, a coisa pública não é coisa de ninguém; é coisa de todos. Portanto, um sentimento que me toma com vigor nesses 200 anos de independência do Brasil é a crença na materialização dessa liberdade, na investigação e responsabilização exemplar dos abusos institucionais dos que usam de seu poder político e institucional para manietar, limitar e perseguir agentes das instituições incumbidas do dever de reprimir a malversação de recursos públicos. Parafraseando Lulu Santos, acredito num novo começo de era, em que cada agente público venha a sair de cima do muro, a enxergar e acreditar na plena possibilidade de uma vida melhor no futuro. Isso, de fato, fará a diferença. Mas, mesmo diante da omissão daqueles que se furtam ao dever de proteger os que acreditam nessa nova era institucional, práticas abusivas que partem, de igual modo, dos acometidos da cegueira do bom senso e que atuam para que as instituições não cumpram as suas missões constitucionais, o terreno institucional democrático há de mostrar que a "lei é pra qualquer um, seja quem for", principalmente porque o povo já percebeu que "usufruir do bom, do mel e do melhor é comum, pra qualquer um, seja quem for", como já dizia Dominguinhos E, como a história já revelou que não há arsenal que vença a luta contra quem tem ideais, quem tem a missão de pacificação social, resta-nos, então, seguir os ensinamentos de Geraldo Vandré e continuar "caminhando e cantando e seguindo a canção", rezando para que todas as instituições republicanas nos permitam acreditar que, realmente, "somos todos iguais, braços dados ou não." *Ismar Viana é Mestre e doutorando em Direito Administrativo (PUC-SP), é membro consultor da Comissão Especial de Direito Administrativo Sancionador do Conselho Federal da OAB e presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC). Membro do Instituto de Direito Administrativo Sancionador Brasileiro (Idasan). O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

serviço público democracia controle Fórum 200 anos de independência

Temas

Fórum Opinião País

LEIA MAIS

Justiça

TCE do Acre determina afastamento de secretário aliado de deputada

MARITUBA (PA)

Prefeita explica vídeo dançando de biquíni: "Só uma encenação"

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

2

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

3

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

4

CPMI do INSS

Congresso pode ter sessão conjunta na terça e instalar CPMI do INSS

5

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Prêmio Congresso em Foco: prazo para contestar lista acaba no domingo

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES