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Peres: "Hoje é um dia fúnebre para o Senado"

Congresso em Foco

4/12/2007 | Atualizado às 21:59

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Com nítido ar de desalento, o relator do processo contra Renan Calheiros (PMDB-AL), senador Jefferson Péres (PDT-AM), reclamou dos procedimentos da Mesa Diretora ao deixar a sessão de hoje, que absolveu o ex-presidente da Casa.

“Não pude treplicar, para contestar muita coisa do que ele [Renan] disse. A Casa se aproveitou disso para absolvê-lo. É uma grande derrota para a instituição, e para o Congresso Nacional. Eu receio muito que isso tenha conseqüências, no longo prazo, para o desprestígio cada vez maior da classe política”, resignou-se Péres.

O senador amazonense foi comedido ao comentar o suposto acordo para salvar Renan em troca da aprovação da PEC da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que prorroga até 2011 a cobrança do tributo. “Não faço especulações, seria leviano de minha parte. Acho apenas que hoje é um dia fúnebre para o Senado, que já está desmoralizado há algum tempo. Piora agora”, disse.

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) também fez ecoar o coro dos descontentes. “As provas eram contundentes. Mais uma vez [Renan Calheiros] quebrou o decoro, mais uma vez ficou livre. O Senado, mais uma vez, passou a ser um território inimigo da sociedade”, disse.

Fortalecido?

Expedito Filho (PR-RO) discorda. Para ele, a instituição sai fortalecida da votação de hoje, ao contrário do que a opinião pública pode sinalizar. “A defesa dele [Renan] foi muito bem feita, foi o que prevaleceu. Eu acho que a Casa sai fortalecida, ao conrário do que dizem, que o Congresso está ‘isso’, o Congresso está ‘aquilo’”, disse Expedito.

Um dos “dissidentes” da base governista – ele anunciou recentemente que votará contra a prorrogação da cobrança do imposto do cheque, contrariando o Planalto –, Expedito disse acreditar que a democracia foi contemplada com o resultado. “Democraticamente, foi dado o direito de defesa, foi dado o direito de acusação, e se decidiu pela maioria.”

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), minimizou os rumores de que o governo teria usado a absolvição de Renan para conseguir a prorrogação da cobrança do “imposto do cheque”. “É um voto de foro íntimo. Tem pessoas da base que votaram de um jeito, e da oposição que votaram de outro. Não dá para falar em acordo”, acredita.

“Acho que isso é tentar diminuir o Senado, tentar diminuir o julgamento de cada senador em cima de fatos”, completou Jucá. "O caso Renan acaba hoje", festejou.

Surpresa e laconismo

Um dos principais defensores de Renan no Senado, Wellington Salgado (PMDB-MG) disse ter ficado surpreso com o resultado da votação (48 votos contra e 29 a favor da cassação). "Foi acima das minhas expectativas. Dizem que discurso no Senado muda voto, e aí acho que ele conseguiu captar alguns", avaliou o senador, para quem Renan "foi muito feliz em sua explanação" de defesa. 

Abordado pelo Congresso em Foco para comentar o resultado da votação, o ex-presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), usou apenas uma palavra. “Previsível”, declarou à reportagem, lacônico e nitidamente acuado, o cacique peemedebista. (Fábio Góis)

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